Parado por 40 minutos, biólogo faz clique perfeito do pouso de arara no Pantanal

Profissional diz que houve forte chuva no local e depois ele saiu para passeio, quando flagrou a revoada, além de outros animais selvagens

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Foto: Luiz Mendes/Arquivo Pessoal

A abertura de asas, a sincronia e o pouso. Tudo parece perfeito. Mas, por trás da sequência de fotos da arara, sua revoada e outros animais selvagens, está o profissional parado por ao menos 40 minutos, tendo, como resultado, as imagens postadas nas redes sociais e que muitos qualificam como uma “obra de arte”, uma “pintura”. Os flagrantes foram feitos no último sábado (2), em uma pousada no Pantanal sul-mato-grossense. Veja galeria de fotos ao final da matéria.

“Eu fiquei quatro dias em uma pousada pantaneira, em Aquidauana, no coração do Pantanal. No primeiro dia que chegamos, choveu muito. Foram cerca de 90 milímetros, então já amanheceu frio no outro dia e houve uma mudança repentina no tempo, mudando, também, o comportamento dos bichos. Só que, no sábado, o sol estava voltando, começou a ficar quente e eu saí para trabalhar”, comentou o biólogo e produtor audiovisual, Luiz Mendes. 

Foto: Luiz Mendes/Arquivo Pessoal

Ao encostar em uma cerca e ver o pouso e vai e vem dos animais, Luiz disse que se posicionou e ali ficou parado. “Vi que tinha bastante arara-canindé. Eram cerca de 15 saindo dali, então, me posicionei e fiquei ali notando elas saindo da árvore e pousando. Estava com uma lente que capta a longa distância, então, elas nem notaram a minha presença. Foi neste momento que captei a sequência da arara. Ao todo, foram 1,6 mil fotos”, explicou o profissional. 

De acordo com Mendes, a foto da arara, por ser “um bicho majestoso”, chamou a atenção e ele postou nas redes sociais. “Foi um registro muito bacana e as pessoas acharam uma obra de arte, uma pintura. Ali deu pra ver bem as cores das penas, em movimento, e com toda essa beleza as pessoas viram e ficaram falando que ficou uma pintura, uma obra de arte”, comentou. 

Foto: Luiz Mendes/Arquivo Pessoal

Diversidade de animais

Além das araras, o biólogo também flagrou papagaios, marrecas e outros animais selvagens. “Fui tendo as oportunidades ali e fazendo várias fotos. Quem está nesta busca, na natureza, como a observação de aves e a fotografia da vida selvagem, por exemplo, sabe que é um momento que exige paciência e aí, muitas vezes, a gente enfrenta mosquito, calor e frio, além de ficar ali, em silêncio, quietinho e bem posicionado”, argumentou. 

Ao falar sobre o Pantanal, o biólogo ressalta o fato do lugar como um dos melhores destinos do mundo, não só para a prática da observação de aves — o birdwatching — mas, também por conta do ecoturismo. Neste dia, em especial, ele levou a família e inclusive comprou uma roupa igual para a filha, já que ele fez figuração em um vídeo e Luiz também aproveitou o momento para fazer fotos ao lado da pequena.

“Ela sempre me acompanha e adora. Essa fauna pantaneira que a gente tem é muito rica. Segundo estudos, temos cerca de 650 espécies de aves aqui e o bacana é essa facilidade de ver os bichos, por conta da planície e árvores mais abertas, com poucas folhas. Na mata atlântica e amazônia também tem, porém, existe a questão das matas densas e acho que é por isso que o Pantanal faz tanto sucesso”, finalizou. 

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