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Admirado por simpatia, funcionário que ajudou idoso em atacadista de Campo Grande afirma que ‘faz de coração’

A identidade do funcionário não é mais uma incógnita. Além disso, ele é conhecido na região por ser um rapaz cortês
Nathália Rabelo -
Funcionário atacadista em Campo Grande
Funcionário de atacadista em Campo Grande (Foto:

O funcionário misterioso que ajudou idoso a atravessar a rua com as compras agora tem nome e sobrenome: Klaus Hillians Herédia dos Santos, de 18 anos. Na rede de atacadista de , ele trabalha como empacotador. Ao MidiaMAIS, ele contou como tudo aconteceu para que sua atitude solidária chegasse às e viralizasse em toda a cidade.

No início da tarde do último domingo (10), Cleiton Carvalho – cliente que estava no estabelecimento, localizado na Avenida Fábio Zahran – aguardava no estacionamento quando presenciou o funcionário ajudando um com dificuldades de locomoção a atravessar a rua. Cleiton ficou tão emocionado que decidiu gravar o momento e publicar no Facebook.

Muitas pessoas ficaram comovidas com a atitude, mesmo sem saber quem era o responsável pela bela ação. O MidiaMAIS, então, foi atrás de contar essa história. A identidade do funcionário não é mais uma incógnita, até porque ele é bem conhecido na região por causa da sua simpatia com clientes.

À equipe de reportagem, Klaus contou que trabalha há cerca de um mês no atacadista e que é o seu primeiro emprego. Ele já presenciou o idoso várias vezes na loja e sempre o ajuda. Questionado como foi o último domingo, o empacotador recorda o passo a passo de como tudo aconteceu.

“No momento em que ele [idoso] apareceu, eu estava carregando o carrinho e aí como é uma figura marcada, logo vi que precisava de ajuda. Então, resolvi largar, me aproximei e ele disse assim: ‘ah, é você que vai me ajudar hoje, né?’, porque eu já tinha ajudado antes. Ele agarrou no meu braço e fomos”, disse.

Klaus levou o cliente, residente na região, até o portão de casa para se certificar de que chegaria bem em casa.

“Ele já veio aqui [atacadista] várias vezes e eu já tive a oportunidade de ajudá-lo. O que me motiva é saber que você fica grato a si mesmo quando ajuda uma pessoa. Fiz de coração mesmo, só isso […] nós somos bem próximos, viramos bem amigos porque eu ajudo ele bastante. Ele saiu andando conversando sobre a vida dele, então a gente conversa bastante”.

Admirado por sua simpatia

Após a publicação da primeira reportagem sobre a atitude solidária, postada na segunda-feira (11), o do MidiaMAIS ficou regado de elogios ao jovem de 18 anos que já tem fama de ‘acolhedor’ onde trabalha, tanto por colegas quanto por clientes.

“Ele é realmente um jovem muito educado, simpático e ajuda as pessoas. Ajuda a levar compras no carrinho, a empacotar lá nos caixas”, contou uma outra funcionária do estabelecimento.

Para Klaus, as boas ações fazem parte da sua rotina. “Todos os dias tô me colocando a ajudar as pessoas a guardar compras, atravessar a rua, essas coisas”, afirmou o jovem.

Renata Mendonça é a gerente da rede atacadista. Ela conta o quanto atitudes como essa fazem a diferença na vida dos outros.

“O que a gente bate muito no nosso dia a dia é a ter empatia, ter o cuidado com as pessoas, não somente dentro, mas que o os colaboradores lá foram consigam ter essa mesma visão de apoiar as pessoas, de ter empatia, de se colocar no lugar do outro para que a gente sempre consiga ser um ser humano melhor”, disse a gerente.

Viralizou nas redes

O vídeo gravado por Cleiton foi responsável por emocionar Campo Grande inteira. O homem revelou como foi ver de perto a atitude solidária. “Fiquei feliz com a cena ao ver que o rapaz, funcionário, deixou seus afazeres. No momento, ele estava recolhendo os carrinhos do estacionamento, daí ele foi até o senhor para ajudar em sua locomoção. Não sei se o senhor mora ali por perto, mas aparentemente ele o levou até a casa dele, atravessou a avenida movimentada, com paciência e no tempo do senhor”, contou Cleiton.

Em seguida, ele pontua o quanto esses gestos são importantes e recorda de quando um motorista parou o trânsito da Capital para dar casaco a um casal na rua. “Nesse tempo em vivemos tão corridos, pressão do trabalho, guerra, às vezes, não notamos quem realmente precisa de um apoio. Não é questão de dinheiro, e sim aquilo que o dinheiro não compra: respeito, empatia e amor ao próximo”, ressalta. Veja o registro:


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