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Estudo da UFGD sobre comunidades quilombolas do Pantanal ganha prêmio de melhor tese do Brasil

Conquista da pós-graduação acontece pela segunda vez consecutiva
Marcos Morandi -
João Batista, durante coleta de dados no Pantanal (Foto: Acervo Pessoal)

Em meio a desafios de sustentação da importância da pesquisa no cenário nacional e com valorização quase inexistente por parte do poder público, estudo do pesquisador do Programa de em Geografia da (Universidade Federal da Grande ), João Batista Alves de Souza, é escolhido como melhor tese do Brasil.

“Existir e resistir: as geografias das comunidades quilombolas no município de -MS” conquistou o Prêmio Capes de Teses – Edição 2022, na categoria Geografia. O resultado foi publicado na edição do Diário Oficial da União na última quinta-feira (11). O trabalho teve a orientação do professor Edvaldo Cesar Moretti.

Segundo o resumo do trabalho, uma das conclusões da pesquisa é a de que a “multipolaridade territorial gerou novas trajetórias quilombolas e esse processo está pautado na articulação entre as comunidades, o que gera maior solidariedade entre os núcleos quilombolas, fortalecendo suas lutas no direito à terra e enfatizando a inexistência de políticas públicas”.

“A educação sempre me abriu portas. Após a conclusão do magistério comecei a lecionar nas redes municipal e estadual de ensino, e, em seguida, na rede federal, ministrando aulas de Geografia no IFMS”, afirma João Batista, que é o primeiro membro da sua família a conseguir uma graduação em universidade pública. Ele foi aluno de Geografia na (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul).

Segundo informações divulgadas pela UFGD, com a tese e com o prêmio, o acadêmico diz esperar um desdobramento na visibilidade dessas comunidades diante da sociedade. “Principalmente no direto à titulação de terras e no acesso a políticas públicas. Esperamos que por meio do Censo Quilombola, que será realizado pela primeira vez neste ano, o poder público atenda as demandas socioambientais desses grupos”, pondera o pesquisador.

A conquista de João Batista tem significado maior, uma vez que este é o segundo ano consecutivo que o Programa de Pós-graduação em Geografia da UFGD tem uma tese escolhida como a melhor do Brasil pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).

“Tem uma importância institucional, que é a valorização do trabalho que realizamos na UFGD, especificamente no Programa de Geografia, e é importante pela comprovação da relevância que tem a universidade pública na formação de professores, pesquisadores e cidadãos”, comemora o orientador professor Edvaldo Cesar Moretti.

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