Decorador de MS que começou escondido do pai, com 15 anos, hoje tem clientes até no exterior
No Dia do Decorador, o Midiamax vai contar a história do profissional que começou fazendo esculturas de madrugada, já que a ordem em casa era somente estudar.
Graziela Rezende –
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Isopor e TNT eram os materiais mais usados por Alberto Henrique, quando começou com as primeiras decorações. Na época, com 15 anos, precisava fazer as esculturas de madrugada, tudo escondido do pai, já que a ordem em casa era somente estudar. De Caarapó para o mundo, o Jornal Midiamax conta, nesta segunda-feira (30), data em que é celebrado anualmente o Dia do Decorador, a história do empresário que possui clientes em diversas cidades de Mato Grosso do Sul, além de outros estados e até no exterior.
Amante da arte, desenhos, teatro e música, Alberto diz que sempre viveu estes sentimentos com muita intensidade e descobriu o dom na infância, quando fazia decorações na escola e tinha incentivo dos professores. Na época, conta que ajudava a decorar o local em períodos festivos, como festa junina, Dia das Mães e o principal: a própria formatura, colocando os colegas para ajudar e considerando tudo “um grande evento”.
De lá para cá, dez anos se passaram e o menino decorador tornou- se empresário, de nome grande: Alberto Henrique Araujo Fonseca Silveira. “Eu tinha intensa atividade educacional no ensino médio e buscava passar no vestibular de medicina. Só que o meu coração, na verdade, não estava ali. Eu buscava outro caminho”, relembrou.
Quando teve o primeiro contrato, no valor de R$ 105, com o tema do ursinho Pooh, Alberto diz que vibrou e teve a certeza que era aquilo que queria para o resto da vida. “As coisas foram ficando mais sérias, só que eu, por ser menor de idade, precisei fazer contratos em nome da minha mãe. Ela, a melhor pessoa do mundo, me apoiou e ali a minha equipe começou a ser construída”, disse.
Na trajetória profissional, Alberto fala que encontrou pessoas consideradas “anjos de jornada” e outras que o “fizeram amadurecer de forma bem difícil”.
No entanto, tudo é aprendizado, até mesmo os momentos de preconceito por conta da idade dele e o que ele chama de “rigidez no mercado de eventos”.
Ao falar dos perrengues, o empresário brinca que, para ser decorador, é necessário não ter medo e viver uma vida sem murmuração.
“Muitas vezes deixo de participar de reuniões familiares, deixo de estar com amigos e com pessoas que amo. Mas, nunca por desinteresse ou indiferença, sempre com um objetivo. Eu sei onde quero chegar e onde eu e minha equipe estamos não é 10% do que almejo e sei que muitas famílias dependem desta dedicação, boa vontade e determinação…é um leão por dia, literalmente, mas tudo valeu e vale a pena”, finalizou.
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