Conheça histórias de amor que embalam a trajetória estudantil e profissional de casais
Eles se conheceram no período escolar e seguem se apoiando ano após ano
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Amor é aquele sentimento que não tem hora e nem lugar para acontecer. E quem nunca teve aquela paixonite por alguém na época de escola? Os alagoanos Adriana e Marcos Paiva conhecem bem esse roteiro digno de filme romântico. Eles foram colegas de escola desde a terceira série da educação básica, mas só foi no final do ginásio que trocaram os primeiros olhares. No finalzinho do terceiro ano, engataram o namoro no Colégio Marista, em Maceió.
A paixão não durou só até o final do ensino médio e ambos seguiram juntos compartilhando as descobertas e aflições do pré-vestibular. Combinavam até no interesse profissional pela área de saúde. Ela escolheu Fisioterapia e, ele, Medicina. Ficaram noivos antes da formatura, mas a rotina de trabalho do amado era tão intensa que ele chegou praticamente como convidado para o casório.
“O primeiro ano de residência é muito puxado. Ele não tinha tempo para nada. Então, tive que organizar tudo do casamento sozinha, com apoio de minha mãe e da minha sogra. Ele chegou um dia antes para a sessão de fotos e foi quase um convidado no nosso casamento”, diverte-se Adriana que já se acostumou com a agenda apertada do marido.
Adriana não hesitou em mudar de cidade quando ele foi aprovado para a Residência Médica em Recife. De lá, a família seguiu para a Bahia, onde Marcos Paiva se especializou em cirurgia plástica e acaba de inaugurar uma clínica particular que leva seu nome. “Vivemos muitas fases, sempre nos apoiando mutuamente. Somos parceiros em tudo na vida”, celebram em uníssono. Oito anos de namoro e mais dezesseis de casados, muito crescimento pessoal e conquistas profissionais contabilizados na conta do primeiro amor. O fruto mais importante desta união é o pequeno Benício, de 4 anos. “Ele é, sem dúvida, nosso maior presente”, define o pai coruja.
Primeiro namorado e apoiador em tudo
A empreendedora Juliana Januária da Conceição, 23, e o esposo Adesio Candido dos Santos, 27, têm uma história digna daquelas produções cinematográficas voltadas para adolescentes com um final feliz. Em 2017, Juliana cursava o ensino médio, quando notou Adesio. Ele levava e buscava a sobrinha na mesma escola em que ela estudava. Todos os dias para a felicidade de Juliana. Adesio ocupava o lugar do sonho impossível, já que namorava uma amiga de Juliana. O contato sempre foi amigável. Com o passar do tempo e – solteiro – a história de amor se tornou inevitável.
Depois de tantas reviravoltas da vida, hoje eles são casados, têm um filho e um história de amor, cumplicidade e, acima de tudo, incentivo. Juntos há quatro anos, o casal coleciona momentos e experiências de crescimento em comum. Foi a chegada do pequeno Miguel que fez com que a jovem enxergasse que investir na relação com Adesio foi sua melhor escolha. Mais que um namorado, ela ganhou o melhor amigo.
“Ele foi meu primeiro namorado e é a pessoa que mais me apoia em tudo. Quando começamos a namorar, ele sempre me levava e me buscava na escola e isso fazia com que eu me sentisse protegida. Quando engravidei, ele continuou me encorajando a não parar de estudar. Foi depois do nascimento do nosso filho que decidimos morar juntos e dividir a vida”, conta orgulhosa.
Formada no ensino médio, a jovem empreendedora sonha em ingressar no curso de Agropecuária e conta com o apoio do marido para tornar esse desejo também realidade. “Adesio é a primeira pessoa a me dar força e a estar do meu lado. Eu disse que queria entrar na faculdade e ele apoiou. Ainda não me matriculei, pois meu filho é pequeno e eu precisei adiar esse sonho. Mas, em breve, vou começar e tenho certeza que meu esposo estará do meu lado”, planeja.
Além de amor, amigos
Mais que apoiar, é sentir na pele a sensação de viver os momentos de aflição e ter com quem contar. Assim foi com a estudante Emily Giffone e o advogado Osvaldo Barreto. O casal se conheceu na faculdade, em 2017. Ambos estavam no curso de Jornalismo e a rotina de estudos e trabalhos em grupo os aproximou.
“Eu estava no meu primeiro semestre e ele no segundo. Ele já era formado em Direito e entendia como era o mundo universitário. O suporte que ele me dava, me orientando, ajudou muito nesses primeiros momentos. E eu também o ajudava quando ele precisava, sendo amiga, parceira e incentivadora. Então, além de namorados, sempre fomos amigos, dispostos a evoluir, a crescer juntos, sempre com críticas construtivas e muito amor”, conta a estudante.
Como se não bastasse o sentimento que uniu o casal, a paixão pela mesma profissão ajudou a superar os obstáculos encontrados no caminho. Trabalhos, textos, entrevistas e o tão temido TCC teve um gostinho a mais para Emily, que está prestes a se formar e contou com suporte do namorado para perseverar e enfim concluir esta etapa tão importante da sua jornada profissional. “Talvez se não tivesse ele para me lembrar o quanto sou capaz, poderia até ter desistido. Às vezes explodo, choro, grito e ele vem como uma calmaria para me segurar. Somos completamente o oposto nisso e acho que é o que faz dar certo. Me desespero achando que não vou conseguir fazer e ele diz: você é guerreira, eu te ajudo, nós vamos fazer juntos e é isso é que torna tudo mais leve”, comenta orgulhosa a universitária.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil
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