Campo-grandenses se defendem após serem chamados de ‘dublês de rico’
Apesar da maioria concordar com as críticas, alguns campo-grandenses saíram em defesa do povo e da cidade
João Ramos –
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“É verdade esse bilete?”. Depois que o Midiamax revelou o que pensam os moradores do interior sobre Campo Grande e quem é da Capital, os campo-grandenses se manifestaram, e, mais do que nunca, concordaram com os depoimentos da reportagem – que avaliaram os mesmos como “dublês de rico”.
Por incrível que pareça, os campo-grandenses não passaram pano para si mesmos e detonaram ainda mais alguns comportamentos costumeiramente mal vistos por todos, com exceção de alguns moradores mais afetuosos e com o civismo em alta, que saíram em defesa e “protegeram” Campo Grande dos ataques.
Lendo opiniões de quem acha o povo da Capital “cara fechada” e reclama porque “ninguém dá bom dia” e “não cumprimenta”, campo-grandenses apaixonados pela cidade não deixaram barato e retrucaram, chegando, em alguns casos, a se explicar.
Campo-grandenses do lado de cá
“Se acham isso, é só não virem para Campo Grande. Falam mal da cidade e tão fazendo o que aqui? Gente chata tem em todo lugar e ninguém é dentista pra viver sorrindo pra todo mundo. Só acho que eu amo minha cidade e não troco por nenhuma. E quem acha isso é só voltar pra sua cidade”, disparou Nádia Leventi sobre as ácidas declarações.
Também é necessário separar as coisas, opina um morador. “As pessoas precisam parar de confundir falta de educação com cuidar da própria vida. Ninguém é obrigado a interagir em todas as situações do cotidiano. Inclusive, essa é uma característica que eu gosto do povo daqui”, disse o campo-grandense Gabriel Ignácio.
Irone Vaz até concordou com as críticas, mas ponderou: “Isso é verdade”, pontuou ela, dizendo que se mudou para cidade do interior e adquiriu alguns costumes. “Dar um bom dia, mesmo sem conhecer, faz a diferença na vida das pessoas. Nós campo-grandenses somos desconfiados, essa é a verdade”, afirma.
“Povo tá carente, se não der bom dia chora”, escreveu Marcos César. “Corumbaense fica enfurnado na casa do vizinho e nós que somos esquisitos?”, disparou Keila Godoy, comparando as culturas.
Lado de lá
Foram inúmeros comentários e mensagens nos canais do MidiaMAIS com considerações de todos os cantos de Mato Grosso do Sul sobre a visão que as pessoas têm dos campo-grandenses.
Apesar dos defensores, a maioria não hesitou em expor o real pensamento, por mais ácido que fosse, sobre a Capital de MS. “Eu sou nascida em Campo Grande e reafirmo que os campo-grandenses são mal-educados mesmo. Não têm empatia para com o próximo”, comentou uma moradora.
“Dublê de rico aqui tem, hein… ainda mais quem trabalha nas lojas shopping, acham que porque trabalham em lojas de rico são ricos também”, avaliou outra. “Procedem as informações. Ê povo que tem o rei na barriga, não gostam de interagir, sofri muito quando cheguei aqui”, disse uma terceira.
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