Áudio que simula um assalto tocado nos alto-falantes de uma loja do Burger King em Campo Grande acabou assustando clientes no domingo (3) e na segunda (4). Diante da repercussão, com a revolta de alguns consumidores, o Burger King nacional se pronunciou a respeito da situação.
Procurada pelo Jornal Midiamax, a rede de fast food afirma que vai apurar o caso:
“O Burger King está sempre em busca de oferecer as melhores experiências aos consumidores e reforça que lamenta o ocorrido. A marca afirma que possui uma rádio oficial em seus restaurantes e que está apurando o caso para que não haja mais quebras no procedimento padrão”, informou em nota enviada ao MidiaMAIS.
Versão da loja
Já a loja em que a situação aconteceu, declarou à reportagem que tudo não passou de um engano. O áudio que aterrorizou clientes seria de anúncio em vídeo tocado entre músicas – prática comum de alguns aplicativos.
Funcionário da unidade, que não quis se identificar, disse ao Jornal Midiamax que o caso foi isolado. “Não foi uma brincadeira e não é prática da empresa. Era um anúncio. Nós temos um aplicativo de música parecido com Youtube”, relatou.
Ele explicou que o áudio da propaganda, de 5 segundos, anunciava um assalto e que um grupo de pessoas que estava no local se ‘aproveitou’ do deslize para encenar. “Algumas pessoas que estavam sentadas foram para baixo da mesa. As outras pessoas começaram a entender que seria uma ação do Burger King. Se tocou foi no máximo 4 segundos”, descreveu.

Trilha de assalto no Burger King
A situação, segundo relato publicado no grupo Aonde Não ir em Campo Grande, aconteceu no domingo (3). Um das pessoas que presenciaram a cena se revoltou com a “brincadeirinha” e denunciou o ocorrido nas redes sociais.
“Se você tem problemas no coração ou trauma com assaltos, indico a você não frequentar o Burger King da Euler de Azevedo, onde alguns de seus funcionários colocam um áudio de assalto para tocar em toda a loja, inclusive com pessoas gritando ao fundo”, lamentou o rapaz.
Conforme justificativa do funcionário da unidade, assim que o áudio começou a tocar, os colaboradores “correram” para desligar e encerrar a situação. De acordo com outro relato do grupo, o gerente do local teria gritado ordenando os funcionários a retiraram imediatamente a assustadora trilha Sonora.
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