Um ano após ter 80% do pulmão afetado com Covid, cantor volta aos palcos em Campo Grande

O ano de 2020 foi um período de grandes desafios para o cantor de pagode Dieguinho, mais conhecido como “A Boa do Dieguinho”, que teve 80% do pulmão comprometido após testar positivo para a Covid-19. Hoje, dia 19 de agosto, é uma data marcante para ele. Isso porque, depois de 1 ano desde que foi diagnosticado com a doença, ele pode finalmente celebrar a vida e voltar aos palcos em Campo Grande.

Nesse mesmo dia do ano passado, Dieguinho recebeu o exame que constatava a infecção com o novo coronavírus. Desde então, o seu quadro foi só piorando e ele ficou internado por 10 dias no Hospital Regional. Em meio a tantas mudanças, ele recorda que sentia muito medo enquanto estava sem forças e confuso com o que acontecia ao redor. Mas o alívio veio depois.

“O dia em que o Dr. Robson Fukuda, que foi um excelente profissional, me deu a alta, foi um momento de muita alegria, pois lá dentro vi muita coisa triste, e ele disse com lágrimas nos olhos que meu caso era um milagre. E que não havia visto ninguém ir embora do hospital com 10 dias de internação com a saturação e infecção pulmonar que eu havia chegado”, recorda.

Apesar de ter se livrado da Covid-19, Dieguinho ainda precisou dar atenção especial à saúde com sessões de fisioterapia pulmonar para recuperar a capacidade respiratória. Só assim ele conseguiu seguir com uma vida normal para continuar cantando. 

“Hoje estou bem, graças a Deus, porém as dores nas costas ainda são um pouco intensas, acredito ser uma sequela mesmo, porém não tive mais complicações devido à doença”, comenta.

Agora, ele também tem outro motivo para comemorar: o retorno progressivo ao trabalho. Depois de muito tempo longe dos palcos, Dieguinho já está voltando a fazer shows e a cantar na cidade, seguindo os protocolos de biossegurança de cada local. Para ele, esse é um novo recomeço.

“Fomos castigados demais nesse período de pandemia, fomos [artistas] os primeiros a parar e ainda seremos os últimos a voltar. Sim, claro, as coisas estão melhores, porém estamos empolgados com as bênçãos que estão por vir”, finaliza.