Títulos de terras sem planejamento para a permanência das famílias no campo não é Reforma Agrária
Movimentos de oposição protestam nesta sexta-feira em Mato Grosso do Sul, durante a visita de Bolsonaro, contra a paralisação da Reforma Agrária e política de morte no Brasil
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Descaso do governo com a pandemia já ceifou quase 430 mil vidas
O Governo Bolsonaro, denunciado pela opinião pública e por movimentos do campo popular como genocida, deixa assim, marcas irreparáveis com o desgoverno frente à pandemia, com quase 430 mil mortes que poderiam ter sido evitadas e devem encontrar seus responsáveis, durante as averiguações da CPI da Covid. Onde já há indícios levantados sobre atuação de incompetência e descaso na gestão pública e aquisição de insumos e vacinas no país.
Desde o início da pandemia, em 2020, o presidente e sua gestão, não defenderam medidas que teriam efeito positivo e comprovado cientificamente para conter o novo coronavírus, como o isolamento social, o uso de máscara. E principalmente, investimentos públicos no SUS (Sistema Único de Saúde), com a devida fiscalização federal. E garantir as medidas recomendadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
Além de sua posição negacionista frente à realidade da pandemia, o mesmo negligenciou outras medidas importantes para conter a disseminação do vírus em todo o país. Como agora, precariza ainda mais à população com a ausência de um auxílio emergencial suficiente para as famílias vulneráveis com a crise econômica que se alastra, fazendo o país voltar ao mapa da fome, contando com mais de 14 milhões de desempregados(as).
Segundo dados da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN), levantados no final de 2020, com cerca de 125 milhões de brasileiras(os) estão sofrendo com a insegurança alimentar e fome severa no Brasil. Isso significa que mais da metade dos domicílios brasileiros passa por algum tipo de privação alimentar.
Por conta da omissão do Governo Bolsonaro frente ao acúmulo de crises que hoje passa o país, sua popularidade está cada vez mais minguando. E seu apoio político vem sendo mantido por meio de acordos bilionários entre parlamentares. Há denúncia de compra de votos com “orçamento secreto” para eleger à base aliada de Bolsonaro na presidência da Câmara dos Deputados, com o “Tratoraço”, que elegeu Arthur Lira (Partido Progressista/AL) e teria custado mais de 3 bilhões de reais.
Enquanto isso, a população de trabalhadores(as) do campo e da cidade em conjunto aos movimentos de oposição seguem levantando suas vozes contra o projeto de morte no Brasil.
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