Ô saudade de um arraial!!! Levando em conta as lamentações na web, a população sul-mato-grossense está bastante saudosa no dia de São João, celebrado nesta quinta-feira, 24 de junho.

Na verdade, o saudosismo já vem acontecendo com muita antecedência à data. Leitores do Jornal Midiamax compartilharam suas histórias de sucesso e de desilusão que tiveram a festa junina como cenário.

Fantasias, frio, fogueira, danças, barracas, crushs… tudo isso está fazendo muita falta e até quem não gostava da festividade está sentindo um pouquinho de saudade desde que o coronavírus impediu a realização deliberada da ocasião.

Túnel é um dos melhores momentos da dança de quadrilha 

Ao MidiaMAIS, os leitores dizem que vão do céu ao inferno quando se lembram das edições de São João. Teve casal formado pela quadrilha, com rapaz apaixonado pedindo pra ser o noivo da dança só para ficar ao lado da amada. O negócio deu tão certo que, um ano depois, Laysa e Jhonnatan se casaram na mesma capela em que realizaram matrimônio de mentira para a festa.

Mas nem só de concretizações amorosas são feitos os arraiás da vida, muito pelo contrário. Pedimos ajuda para que os sul-mato-grossenses contassem seus causos de amor, mas os causos de desamor acabaram predominando nos comentários. As desilusões bombaram e foram as mais relatadas.

“Até que tenho uma história boa mas o final não é feliz então….”, “Só sei que muitos procuram a tampa da panela e só encontram tampas de marmita descartável”, “É melhor não falar, deixa em off, até porque festa junina me bate uma saudade…”, comentaram internautas na publicação do jornal.

Trajes típicos sumiram das lojas por falta de aquisição (Arquivo Midiamax)

E ainda teve mais: de peripécias durante os arraiás a divórcio e pancadaria: “Na festa junina eu invocava a loira do banheiro pra ferrar a vida de quem fosse entrar pra dar um mijão”, contou um leitor. “Não só teve um crush, como temos 2 filhos no momento”, relatou outra.

Mas o melhor a gente sempre deixa para o final… dos relatos, os mais engraçados são estes: “Danou-se! Sempre fui na intenção de achar um “quentão” mas só encontrei pamonha” e “Dá divórcio ou pancadaria… Melhor eu não marcar ninguém. Deixa pra outro”. Impossível não rir (com respeito)!

Muitas vezes, amores e desilusões começam cedo na infância, quando os pequenos dançam quadrilha na escola 

Pescaria, bombinhas, comidas típicas… são tantas as marcas registradas das festas juninas que elencá-las por completo daria uma lista gigante. Um festejo simples, meio desengonçado pelos trajes propositadamente desleixados e maquiagens absurdas exageradas, as festas de São João sempre foram motivo de alegria e descontração para os brasileiros.

Enquanto a pandemia não passar, alegria e descontração serão sentimentos extremamente necessários no dia a dia, como forma de resistir e não se entregar aos caos. Nas lembranças, a saudade de viver um amor, de se divertir e ter histórias engraçadas para contar são as mais nostálgicas. Quando forem liberados por completo, os arraiás tentarão resgatar e proporcionar novamente essas emoções que ficam eternizadas no coração das pessoas.

Mas, por enquanto, tudo fica só na lembrança…!