Mochileiro carrega cachorra sob sol ‘de rachar’ na BR-262 e comove vendedor em MS
De início, vendedor fala que relutou, mas, ao ver a atitude nobre do homem, decidiu parar o carro
Arquivo –
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O vendedor Reginaldo Rodrigues Goés, de 51 anos, não sabe dizer a temperatura ao certo, só fala que o sol estava “de rachar” e o ar-condicionado do carro precisou ficar ligado a todo momento. Acostumado a fazer o trajeto Aquidauana a Miranda, ao menos duas vezes por semana, ele teve a rotina interrompida recentemente, quando flagrou um mochileiro caminhando com a cachorra nas costas, na BR-262.
“Eu faço esse trajeto constantemente para buscar mercadorias e aí me chamou a atenção ele caminhando com o cachorro nas costas. Estava muito calor mesmo, um sol de rachar, só que mesmo assim eu tive um pouco de receio. São tantas notícias ruins que a gente fica inseguro e eu cheguei a seguir adiante, mas, andei uns 4 km e não aguentei e voltei”, afirmou ao Jornal Midiamax o vendedor.
Pouco antes de se aproximar do mochileiro, Reginaldo conta que fez uma foto e ficou observando o comportamento do homem. “Foi uma atitude muito nobre e depois ele ainda me contou que a Sol, a cachorro dele, é uma fiel companheira dele desde o Equador. Ele é mochileiro e veio de lá em busca de aventuras. Está no Mato Grosso do Sul, mas, o sonho é chegar até o Rio de Janeiro”, comentou.
Conforme o vendedor, ao parar o cachorro, ele se identificou e convidou o rapaz para a carona. “Eu falei olá, disse para onde estava indo e nós colocamos a mochila dele e a Sol na carroceria. Só que ela tentou sair do carro e a colocamos dentro. Foi o tempo dela relaxar no ar-condicionado e logo ela dormiu. O mochileiro também entendia um pouco do idioma e fomos conversando, só que a primeira coisa que ele pediu foi água”, disse.
Montagem/Jornal Midiamax
Sob sensação termina de ao menos 40°C, o homem caminhava pela rodovia e, em alguns momentos, estendia a mão pedindo carona. “Ainda faltava 70 km para ele chegar no destino e o mais nobre era a atitude dele com o animal. Ele se identificou como Sérgio Andreo e falou que vinha de Quito, no Equador. Eu achei as redes sociais dele e vi que ele realmente é de lá e pretende viajar o mundo. Até ele me disse do sonho que tem de comprar uma bicicleta e espero que alguém o ajude”, falou.
Atualmente, o mochileiro ainda está em Aquidauana e disse que ficará mais cerca de 10 dias na cidade. “Ele fica nos semáforos, fazendo malabarismos e a cadelinha Sol está sempre junto. Eu também gosto demais de animais, tenho quatro cachorros. Agora vou acompanha-lo nas redes sociais”, finalizou.
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