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Glauce Rocha faria aniversário nesta segunda, mas verdadeira idade é um mistério; entenda

Polêmica envolvendo ano do nascimento da atriz não permite afirmações sobre sua idade
Arquivo -

Uma das atrizes mais celebradas de Mato Grosso do Sul, Glauce Rocha faria supostos 91 anos nesta segunda-feira, 16 de agosto. Segundo sua sobrinha, Leonora Rocha, a data de nascimento da atriz campo-grandense é discutida.

“Há uma história de que minha avó teria modificado a data de nascimento para que Glauce pudesse entrar mais cedo na escola”, revela Leonora. Para alguns, ela teria nascido, de fato, em 1932 e não em 1930, na Capital de MS. Independente da verdadeira idade, seu nome é sinônimo de prestígio para o Estado e para , em resposta ao legado de sua exímia carreira.

De acordo com o “Memórias Cinematográficas”, sua estreia profissional se deu a convite de Alda Garrido, na peça Madame Sans Gene (1952). E foi ao lado de Alda Garrido que também estreou na televisão, atuando no teleteatro “Se o Guilherme Fosse Vivo” (1952), na TV Tupi. Antes disso, porém, ela já havia atuado no cinema, participando da chanchada “Aviso aos Navegantes” (1950). 

Glauce Rocha e Clarice Linspector, em foto de divulgação da peça Perto do Coração Selvagem

Na década de 50, atuou em diversos filmes, demonstrando uma versatilidade como atriz, atuando com desenvoltura em dramas e comédias. Apesar de ter sido uma grande atriz de e cinema, Glauce é lembrada, principalmente, por ter feito novelas de grandes emissoras nacionais da época, como TV Rio, Globo e Tupi. Entre seus principais trabalhos na televisão, está “Cabocla” (1959), da TV Rio, quando deu vida à primeira Zuca — personagem protagonista — da primeira adaptação do livro de Ribeiro Couto como novela.

“Cabocla” teve dois remakes homônimos feitos pela Globo: um em 1979, com Glória Pires no papel protagonista e outro em 2004, quando Zuca foi interpretada por Vanessa Giácomo. Além desta obra, “Casa de Bonecas” (1964), “A Noiva do Passado” (1966), “Passo dos Ventos” (1968), “Rosa Rebelde” (1969), “Véu de Noiva” (1969), “Irmãos Coragem” (1970) e “Hospital” (1971).

Glória Menezes e Glauce Rocha em Irmãos Coragem

“Passos dos Ventos”, “Rosa Rebelde”, “Véu de Noiva” e “Irmãos Coragem” foram grandes e importantes novelas de Janete Clair, renomada autora brasileira responsável por ser uma das fundadoras do gênero telenovela no Brasil. “Hospital”, o último folhetim do qual Glauce participou, ainda estava no ar quando ela morreu.

A atriz não conseguiu concluir as cenas da personagem Helena e desapareceu da trama. Quando partiu deste mundo,”Hospital” estava a um mês de ter sua exibição finalizada, faltando gravar apenas cinco capítulos para a conclusão da história.

Após a morte da mãe, menos de um ano antes da sua, Glauce passou a ter preocupações exacerbadas com sua saúde. Ela chegou a colecionar tudo o que falasse sobre enfarte do miocárdio, o mal que a levou precocemente, aos 40 anos. Ou 38, como alguns afirmam. Faleceu às 17h15 do dia 12 de outubro de 1971, na Unidade Cardiológica da Alameda Santos, em São Paulo. Os jornais deram como causa da morte o excesso de trabalho. O corpo de Glauce foi velado em São Paulo, mas sepultado em Campo Grande, conforme seu desejo.

Teatro Glauce Rocha (Foto: UFMS)

Homenagem

O Teatro Glauce Rocha é palco de grandes apresentações culturais e artísticas para o Estado de Mato Grosso do Sul. Na época, ainda como parte da Estadual de Mato Grosso (UEMT), foi inaugurado em 1971 e nomeado a partir de uma homenagem póstuma à atriz campo-grandense, Glauce Rocha, que faleceu no mesmo ano.

Inicialmente, conhecido como Teatro Popular Universitário, a primeira área escolhida para sua construção foi na extremidade do corredor que ligava o antigo Centro de Ciências Sociais (CCHS) e o Centro Tecnológico. Entretanto, o espaço não suportava a estrutura planejada junto com um estacionamento nas devidas proporções. Foi, então, que o arquiteto Armênio Arakelian assumiu o projeto, reformulando-o adequadamente no espaço atual de 2,1 mil metros quadrados. O intuito era construir um teatro com 821 lugares, palco elevado, camarins, casa de projeção, salas de recepção e um amplo hall na entrada.

Depois da inauguração, além das cerimônias de colação de grau dos acadêmicos da Universidade e das escolas na cidade, e espetáculos culturais, a casa foi sede para diversos eventos importantes, como a 26ª Reunião Plenária do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub) e a 1ª Orquestra Sinfônica de Campo Grande.

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