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De bater perna no shopping a reuniões de família, pandemia tirou prazeres cotidianos de campo-grandenses

Por outro lado, mudança na rotina trouxe mais tempo e aprendizado
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A pandemia mudou radicalmente a rotina de muitos campo-grandenses e mais de um ano depois, o que fica é a saudade da rotina de antes. Se reunir com a família, dar uma voltinha no shopping, passear no parque sem medo. Atividades que antes eram tão simples acabaram restritas e agora só resta esperar pela vacina. Por outro lado, campo-grandenses também conseguiram extrair algo de bom na pandemia: mais tempo e aprendizado. 

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Com a família, Arnaldo aprendeu na pandemia que a vida é muito valiosa. (Foto: Arquivo Pessoal)

O pintor de paredes Arnaldo Silva, de 52 anos, conta que sente falta até as atividades mais simples, mas reforça que agora é hora de respeitar as normas para que o pico da pandemia passe logo. “Sinto falta de estar no meio do povo, de dar um abraço, conversar próximo, entrar em uma loja para especular. É melhor prevenir do que remediar, mas sinto falta disso”, conta. 

Arnaldo tem respeitado as orientações das autoridades de saúde e diz que é preciso cuidar do psicológico durante a pandemia. Com o risco de infecção nas ruas, ele teve que restringir a rotina e até mesmo as reuniões com amigos e família ficaram para trás. “Quando a gente se encontra, é muito rápido, para almoçar ou [juntos] fica difícil. Acredito que daqui uns meses já estará bem melhor”, opina. 

A dona de casa Jessica Silva Costa, de 26 anos, também sente falta dos prazeres simples do cotidiano pré-pandemia. “Sinto falta de poder passear, tenho uma filha de um ano e seis meses, queria muito levar ela no parque, no shopping, mas não faço por medo”, afirma. 

Jessica explica que gostava muito de se reunir com a família aos sábados, atividade que era rotineira. Agora, nos raros momentos que vê a família, não pode sequer abraçá-los. 

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Jessica conversa com amiga sobre a saudade de sair de casa. (Foto: Reprodução)

“Era uma reunião com alguns primos, minha avó, minha irmã e meu tio, que faleceu em dezembro. Fazíamos uma janta e passávamos o tempo conversando, tomando uma cerveja”, lembra. 

Já o estudante José Arthur Arruda, de 19 anos, tem passado mais tempo com a família em casa, porém sente falta da rotina de lazer. “Sinto falta de reunir com os amigos no final de semana, ir em algum restaurante com minha namorada e aos domingos levar meu irmão ao parque para andar de bicleta”, conta. 

Apesar da rotina restrita e do medo que a pandemia trouxe, ainda foi possível tirar algo bom. Jessica afirma que aprendeu a dar mais valor à vida e a manter as pessoas amadas por perto. “Aprendemos a dar mais valor da vida a dizer te amo com mais frequência. Mesmo distantes, estamos mais conectados a quem amamos”.

O estudante José Arthur também conseguiu mais tempo ao lado da família e até mesmo os cachorros levaram vantagem. “Consigo ficar mais próximo da minha família agora: meu pai, irmão, minha mãe, minha avó, bisavó e meus cachorrinhos. Antes nós dávamos atenção aos cachorrinhos, mas com a pandemia, o contato ficou mais próximo e sobrou mais tempo em casa para ficar com eles”, afirma. 

Arnaldo também conseguiu extrair aprendizados durante a pandemia e, de quebra, ainda arranjou tempo para fazer cursos e se aperfeiçoar. “Tudo isso mostrou que os homens que se sentiam superiores às outras pessoas tiveram que se curvar diante de algo invisível, o vírus. Precisamos trabalhar todos os dias na parte psicológica e saber que só depende de cada um de nós para que tudo acabe melhor, nos respeitando e procurando ajudar o próximo”.

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