Apesar de um esporte que vem ganhando adeptos no Brasil nos últimos anos, no Mato Grosso do Sul o paraquedismo ainda é tímido. Para mudar esse cenário e recrutar mais adeptos, o gestor de finanças Luís Felipe Ribeiro começou o projeto ‘Skydive Tereré’ nas redes sociais.

O paraquedismo é um esporte radical em que o indivíduo salta de um pequeno avião em queda livre, caindo com uma velocidade entre 200 km/h e 350 km/h e em determinado momento abre um paraquedas que diminui a velocidade, possibilitando o “pouso”.

Atleta de paraquedismo desde 2018, Luís procura facilitar o acesso do público de MS ao paraquedismo. A curto prazo, a ideia é proporcionar excursões em grupo para área de paraquedismo para depois realizar eventos de paraquedismo em Mato Grosso do Sul e finalmente estabelecer uma área fixa de no estado.

“No nosso estado, não possuí nenhuma área de paraquedismo, já até tiveram eventos, mas ninguém se fixou. Vejo que muitas pessoas daqui têm esse sonho de saltar, mas não sabe nem por onde começar. E eu estou aqui pra ajudar, mesmo que seja com informações, dúvidas”, explica o atleta que fez curso do esporte no interior de São Paulo.

 
 
 
 
 
Ver essa foto no Instagram
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por Skydive Tereré Paraquedismo (@skydiveterere)

 

Para dar os primeiros passos no esporte, o gestor explica que há duas possibilidades. Uma delas, você não precisa fazer curso, o salto duplo, também conhecido como salto Tandem. “Quem conduz todo o procedimento é um paraquedista profissional, e a pessoa que irá ter a experiência só tem instruções para saída da aeronave e pouso. O cliente vai acoplado à frente do instrutor no mesmo equipamento, criado para esta modalidade”, ressalta.

A segunda forma de entrar no mundo do esporte radical, é o curso de paraquedismo, que consiste em 10h de aula teórica, mais treinamentos em solo + 7 níveis de salto, sendo cada nível um salto acompanhado dos instrutores. “O aluno já salta e conduz sozinho o equipamento, mas com monitoramento dos instrutores”.

Apesar de um esporte caro por depende de uma aeronave adequada, piloto especializado para lançar paraquedista, e equipamentos também caros (um paraquedas novo chega a custar 60 mil reais), o paraquedista ressalta que o Mato Grosso do Sul tem grande potencial para se tornar um dos pontos de salto do Brasil.

 
 
 
 
 
Ver essa foto no Instagram
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por Skydive Tereré Paraquedismo (@skydiveterere)

 

“Um exemplo em Campo Grande, quando temos aquele evento dos portões abertos na base aérea, a cidade toda via visitar, fica lotado, movimenta a economia local e ainda consegue fazer arrecadação de alimentos para doações. Mas é claro que, em tempos de pandemia, isso fica só no projeto até nosso cenário melhorar”, finaliza.

Para acompanhar o projeto e saber mais sobre como participar de excursões e eventos de paraquedismo, basta acessar as redes do Skydive Tereré no Instagram e no Facebook, ou pelo telefone (67) 99267-1517.