Pular para o conteúdo
Geral

Ivo Cassol é o primeiro senador condenado pelo STF

Ivo Cassol (PP-RO) é o primeiro senador e o 11ª parlamentar condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) desde a vigência da Constituição de 1988. Todas as condenações ocorreram a partir de 2001 e a demora no julgamento levou vários casos à prescrição. Se Cassol recebesse a pena mínima para o crime de fraude em licitação, […]
Arquivo -

Ivo Cassol (PP-RO) é o primeiro senador e o 11ª parlamentar condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) desde a vigência da Constituição de 1988. Todas as condenações ocorreram a partir de 2001 e a demora no julgamento levou vários casos à prescrição. Se Cassol recebesse a pena mínima para o crime de fraude em licitação, de dois anos, sua pena iria prescrever no dia 17 de agosto. Ele foi condenado a quatro anos e oito meses, pena que poderá ser cumprida em regime semiaberto, e recebeu multa de R$ 201,8 mil em valores ainda não atualizados.

A primeira condenação da história recente do STF foi a do então deputado federal José Gerardo (PMDB-CE), em maio de 2010. Ele foi acusado de crime de responsabilidade da época em que era prefeito de Caucaia (CE). A pena foi convertida em prestação de serviços comunitários e pagamento de multa.

O deputado federal Cássio Taniguchi (DEM-PR) foi condenado no mesmo mês por cometer crime de responsabilidade quando ocupava a prefeitura de Curitiba (PR), mas a pena prescreveu. O deputado federal José Tatico (PTB-GO) foi condenado em setembro de 2010 por crimes previdenciários, mas a prescrição também foi decretada porque ele completou 70 anos de idade e os prazos caíram pela metade.

Em outubro de 2010, o STF condenou o deputado federal Natan Donadon (PMDB-RO) a 13 anos e quatro meses de prisão por desvio de dinheiro público. Ele é o único político que acabou preso, o que ocorreu em junho de 2013, quase três anos depois do julgamento.

Em setembro de 2011, o deputado federal Asdrúbal Bentes (PMDB-PA) foi condenado a mais de três anos de prisão por fornecer laqueaduras gratuitas a eleitoras, mas ele recorreu e o processo ainda não foi encerrado. Em março de 2012, o STF condenou o deputado federal José Abelardo Camarinha (PSB-SP) a quatro anos de prisão por crime de responsabilidade, mas a pena acabou prescrita.

No final do ano passado, quatro deputados federais foram condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Pedro Henry (PP-MT) recebeu sete anos e dois meses de prisão, Valdemar Costa Neto (PR-SP) ficou com sete anos e dez meses, João Paulo Cunha (PT-SP) recebeu nove anos e quatro meses e José Genoino (PT-SP) foi condenado a seis anos e 11 meses. Todos apresentaram recursos, que serão julgados na próxima semana pelo STF.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

VÍDEO: Ônibus de turismo invade calçada de bar na Avenida Afonso Pena

PCC anuncia fim da ‘paz’ com o CV; conflito começou na fronteira de MS após morte de Rafaat

Câmara aprova três projetos e mantêm veto parcial em sessão desta terça-feira

Processo seletivo

Prefeitura abre seleção para assistente educacional inclusivo com salário previsto de R$ 2,5 mil

Notícias mais lidas agora

VÍDEO: Ônibus de turismo invade calçada de bar na Avenida Afonso Pena

tereza

Tereza Cristina critica situação do Brasil e diz que União Progressistas forma ‘bloco forte’

Justiça nega pedido de despachante e mantém juíza em ação por fraude no Detran-MS

UFMS promove mutirão de saúde e bem-estar com mais de 19 serviços nesta quarta-feira

Últimas Notícias

Esportes

Real Madrid impede acerto de Ancelotti com CBF; Jorge Jesus é bola da vez para dirigir seleção

Ancelotti tinha acertado um acordo com a cúpula da Confederação Brasileira de Futebol

Trânsito

Carro capota em acidente nas proximidades da Câmara de Campo Grande

Ainda não há informações de como ocorreu a colisão

Trânsito

Ônibus que invadiu bar na Afonso Pena estava estacionado sem freio de mão puxado

Uma das clientes não conseguiu correr, no momento do acidente

Polícia

Campo-grandense que matou taxista em Portugal é absolvido pela segunda vez em julgamento

Em 2017, aceitando a alegação de legítima defesa, o Tribunal do Júri da 1ª Vara Criminal de Campo Grande absolveu Weslley