As festas de de 2020, por conta da pandemia do , deverão ser repaginadas. O distanciamento social, uso de álcool em gel e máscara, que já estão tão presentes na rotina dos brasileiros, também devem fazer parte das ceias do e Réveillon. O Jornal Midiamax conversou com um médico infectologista para saber como evitar que essas celebrações sejam oportunidades de contaminação da doença.

Rodrigo Nascimento Coelho explica que, em família, muitas pessoas não usam máscaras e, por isso, os cuidados devem ser redobrados.

A pessoa que fez contato com quem foi contaminado não deve confraternizar. O especialista conta que, mesmo antes de desenvolver sintomas, a pessoa pode transmitir o coronavírus.

Quem está com sintomas como dor de cabeça, congestão nasal, gripe, febre e perca de olfato também não devem ir nas festas em família.

Como não existe número máximo de pessoas permitidas dentro de casa, Rodrigo lembra que as pessoas devem manter o distanciamento de pelo menos 1,5 metros uma das outras e evitar abraços e beijos.

Uma outra dica é não convidar para a confraternização pessoas “estranhas” da família, por não saber se pessoa está se cuidando no trabalho ou em casa. O ideal, de acordo com o médico, é convidar apenas pessoas próximas e que estejam tomando as medidas de segurança.

Pessoas que trabalham com quem foi diagnosticado recentemente com coronavírus devem ficar 7 dias afastados do convívio social.

O infectologista também lembra que é importante deixar álcool em gel no ambiente onde as pessoas vão ficar, além de sempre lavar as mãos ao chegar da rua.

“Se qualquer parente trabalha com alguém que desenvolveu a doença, e que começou a tratar 3 ou 4 dias antes da confraternização, essa pessoa pode transmitir para todo mundo em uma mesa com um metro de distância”, ressalta o especialista.