A FSF (Organização Humanitária Fraternidade Sem Fronteiras), de , criou uma ação para incentivar o cadastro de brasileiros dispostos a acolher . Em parceria com o Refúgio 343, o projeto “Brasil, um coração que acolhe” busca deslocar imigrantes de forma planejada para que eles sejam reinseridos socieconomicamente.

Os acolhedores, voluntários dispostos a receber e se responsabilizar pelo imigrante, devem cumprir alguns requisitos como ter um planejamento financeiro que possibilite nos 3 primeiros meses, assumir os custos totais da família imigrante.

Entre as despesas da família venezuelana que o acolhedor terá que arcar estão água, luz, alimentação e aluguel. Depois do período inicial, o voluntário deverá contribuir apenas com o aluguel até o sexto mês.

Além disso, de acordo com a Ong,  é necessário ter uma equipe de apoio de voluntários disponível para auxiliar em questões como idioma, emprego, matrícula no Sistema Único de Saúde (SUS), e em caso de crianças, na escola.’

Desde que o Refúgio 343 foi criado, há cerca de 2 anos, mais de 300 venezuelanos puderam recomeçar a vida no Brasil com o projeto.

“O Refúgio age em paralelo ao projeto da Fraternidade Sem Fronteiras para acelerar a interiorização dessas pessoas. Nós damos tanta importância a essa etapa que a transformamos em uma iniciativa a parte”, explica o presidente Fernando Rangel.

Cadastro

O cadastro para se tornar um acolhedor está disponível no site da Fraternidade Sem Fronteiras junto ao manual de diretrizes do acolhedor, com as responsabilidades e deveres de ambas as partes.