Está no ar o lançamento de dois talentos da nossa música, daqueles bons de se parar e prestar atenção. Guilé e Franke acabam de lançar o videoclipe de “Samba do Mato”, com uma pegada envolvente que, quando se percebe, você já está se balançando. O clipe acaba de sair do forno, é uma bela à nossa terra e uma reflexão sobre o contraste entre a riqueza natural do estado e a destruição causada pela ganância do homem.  

“O videoclipe explora esses e outros aspectos, que se tornaram urgentes nos últimos tempos, como as . Dentre outras coisas, essa canção é uma homenagem a e o MS; também é uma crítica a alguns aspectos negativos que observamos aqui em nossa experiência nessa terra”, explica Guilé. 

Guilé e Franke lançam clipe de “Samba do Mato”, esse som vai cair bem no seu FDS 
Franke e Guilé (foto: Gabriel Ribeiro)

Guilé é mineiro e encontrou em Campo Grande um terreno relativamente fértil para seu desenvolvimento artístico e o pontapé inicial na música. Franke é campo-grandense e os dois se encontraram em um momento coincidente de suas vidas, quando ele também dava seus primeiros passos artísticos. Cada um com seu trabalho autoral, mais cedo mais tarde esse feat sairia, nasceu assim “Samba do Mato”. 

“Em um domingo, se não me engano, o Guilé me mandou mensagem perguntando o que eu estava fazendo, e caso não estivesse fazendo nada, ele estava me convidando para ensaiar na casa dele e eu prontamente aceitei. Em determinado momento, sentei no chão, peguei o violão e cantei o refrão de “Samba do Mato”. Na hora vimos o potencial da música e começamos a trabalhar nela. Fico me perguntando: se eu não tivesse aceitado o convite surpresa, “Samba do Mato” existiria?”, recorda Franke. 

A canção conta ainda com a participação de Ju Souc na bateria, Rhuanito no cavaquinho, Luciano Braz no baixo e de Maurício Dias na percussão. “Samba do Mato” foi produzida pelo Gilmar, do Vértice Estúdio. O videoclipe tem direção de Bia Godoy e foi feito em casa. 

Confira:

Salve Amizade 

A gente se conheceu em uma oficina do Carlos Rennó, no Museu de Imagem e Som. Naquele tempo eu ainda estava estudando as possibilidades de entrar na área artística de fato. Na época, o Guilé estava iniciando ou em meio a produção do seu EP de , “Respiro”. Depois que nos conhecemos não fomos fazer música de imediato. A época era mais ou menos março/abril de 2018. A gente de fato se juntou em um evento chamado “Interação das Artes”, um evento que acontecia no bar Genuíno, lugar onde viveríamos muitos outros eventos lindos.  Foi uma noite incrível, de uma energia que nunca havia sentido fazendo música. Foi o combustível que precisávamos para de fato começar a se desenvolver artisticamente, pelo menos pra mim foi assim. Participamos de mais alguns eventos, e montamos uma banda chamada “Viramundo”, que era composta por: Guilé, José Martins e eu (Franke). Dois violões e uma bateria. A gente tinha a banda mais como algo experimental, pra tocar o que a gente gostava de ouvir e amadurecer no palco. Durante essa nossa partilha musical também colaborei em algumas canções que ele viria lançar: “A Meta”, do Ep Respiro, e “O Sol Na Cara”', recorda. 

A parceria e amizade entre os amigos foi selada com este novo projeto. Hoje, mais maduros artisticamente, lançam essa canção que faz uma reflexão emocional de uma amizade construída através da arte, da música e da poesia. 

“Agradecemos a todo mundo que participou dessa música, estamos muito felizes de lançá-la, porque sempre foi uma canção muito pedida nos nossos shows. Esperamos que ela chegue aos quatro cantos do nosso estado e que ela gere importantes reflexões sobre o mundo em que vivemos”, pontua Guilé. 

O clipe e a música já estão disponíveis no Youtube e em todas as plataformas musicais!