Encerram em janeiro os estudos que estão sendo realizados pelo protótipo de requalificação e intervenção urbana para implantação do corredor gastronômico da Rua José Antônio Pereira. Este estudo é para definição do projeto definitivo que ficará pronto no primeiro semestre de 2021.
Esta intervenção que está agora na rua, não é definitiva, foram colocados materiais de fácil remoção e baixo custo, para que quando o projeto final esteja pronto, seja desmontada e reutilizada em alguma outra função. Esta fase de teste tem como objetivo buscar soluções técnicas que serão utilizadas no projeto definitivo.
Mesmo que seja só um teste, foram semanas de trabalho, muitos colaboradores voluntários colocaram a mão na massa para conseguir a realização deste projeto. Foram cerca de 900 mudas cedidas pelo Viveiro Municipal Flora do Cerrado.
“Agora a testagem do projeto piloto começou. Com as intervenções concluídas queremos que a população utilize e se aproprie destes espaços que foram criados. Essa é uma iniciativa inédita de urbanismo tático na nossa cidade e caminhar pela José Antônio é uma experiência muito bacana”, convida a arquiteta Mayara Cunha, consultora do projeto.
Todo o projeto é financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento e a Prefeitura entra com a cooperação técnica. Campo Grande foi a única cidade do Brasil a ser escolhida para participar dessa iniciativa, que tem parceria com vários empresários. A ideia da intervenção é de curto prazo e baixo custo e, basicamente, são alargamentos de trechos de calçadas para gerar lugar que gerem dinâmica dentro dos comércios e serviços da região.
As intervenções foram pontuais, em parceria com empresários da região e com a Associação de Empresários da José Antônio, para testar a sugestão da Organização Mundial da Saúde para criar áreas de atendimento com distanciamento físico, ajudando o setor privado nestes tempos de pandemia.
Se trata de um processo com metodologia científica iniciado em setembro deste ano com pesquisas, reuniões e oficinas que contaram com a colaboração mais de 300 pessoas entre moradores, trabalhadores, frequentadores e técnicos da Prefeitura, e que segue com monitoramento e contagens.