Descobrir a gravidez, ver a barriga ganhar novos tamanhos e o tão esperado nascimento são fases especiais para uma mãe. Mas a realidade atual é totamente outra: dar a luz neste momento de deve ser pra lá de diferente. 

Não tem visitas da família e amigos na maternidade, ou em casa. O chá de fralda é em formato de carreata, todos em carros ao som de buzinas. E sem contar as várias e eternas chamadas de vídeo para atualizar cada momento da gestação. 

Na última sexta-feira, 15 de maio, às 19h30, Elisa veio ao mundo. Os pais, Daniela e Dion Magalhães, estão maravilhados com a chegada da caçula. O amor pela nova integrante é enorme, mas a saudade de pessoas queridas causada pelo distanciamento também bate forte. 

“Está sendo muito ruim não ter a família perto, não receber visitas. Dos meus outros filhos recebemos muitas na maternidade. Desta vez, só o meu marido e a minha cunhada vieram me ajudar”, diz Daniela. Além de Elisa, o casal tem ainda Davi, de 11 anos, e Rafael, de oito.

Ela também conta que sente muita falta da mãe e da sogra. Neste momento, a participação de Dion é fundamental. “Ele cuidou da gente sozinho na primeira noite. Se envolveu muito”, diz. 

No dia 26 de abril, o casal recebeu uma surpresa incrível: um “chá de fraldas móvel”, como Daniela mesmo postou em seu Instagram. “Fomos surpreendidos com tanta demonstração de amor e carinho (…) Nos deixaram impactados”, relembra o dia. 

E para quem ainda espera? 

O maior medo de Jéssica Benitez era estar sozinha na hora do parto. A mamãe de primeira viagem sofreu com essa possibilidade na chegada de Maria Cecília. “Eu fiquei com muito medo. Foi a notícia mais triste da gestação”, desabafa. 

 

A e, atualmente, comerciante explicou que dará a luz na Santa Casa. No hospital, os partos seriam sem acompanhantes. Porém, a decisão mudou e o marido vai poder estar junto dela. “Agora é a melhor notícia da gestação”, festeja. 

Maria Cecília é a primeira filha do casal, então tudo será novidade! E a quarentena que tomou conta do mundo inteiro fez o cenário mudar completamente. “Está sendo diferente por conta do isolamento, vendo pouco as pessoas, os amigos”, afirma. 

A emoção vem redobrada no pós-parto: somente ela e o marido, Cleber Gellio, darão conta da nova integrante da casa. “Vai ser diferente e mais cansativo. A minha sogra mora fora e iria vir”, explica. “O pessoal vai poder conhecer a Maria quando ela estiver já maiorzinha”, imagina Jéssica. 

A pandemia já completou aproximadamente dois meses. Assim como para todos que estão aprendendo a viver com ela, Daniela e Jéssica não vêem a hora de tudo voltar ao normal e poderem viver dias melhores, sem medo e junto de todos que amam.