Carnaval chegando, tá na hora de aquecer os tam(bumbum)rins e preparar os quadris pra requebrar muito nos bloquinhos este ano. Para quem leva a sério o balancê, temos uma sugestão pra te inspirar a empoderar a raba e “fazer” a Normani, no VMA de 2019.

Pra quem não conhece o Twerk, é um estilo de que usa o movimento dos quadris para elaborar coreografias arrasadoras, com giros, piruetas, batidas de bumbum e sensualidade. A palavra “twerk” foi usada pela primeira vez em 1993, na do DJ Jubilee chamada “Do the Jubilee All”, em Nova Orleans (EUA), porém esse tipo de dança – bootyshaking (bumbum-tantã, em tradução livre) já era comum em países africanos como Jamaica, Nigeria, Senegal…e se você se aprofundar na pesquisa da raba, encontra a origem desse movimento em uma tribo da Africa Subsaariana, chamada Mapouka.

Com sensualidade, acrobacias e malemolência, Twerk é o auge deste Carnaval
Bastidores do último aulão que rolou (foto: divulgação)

Essa coreografia que também mexe muito com o sex appeal feminino, tem ganhado adeptas em . A professora e dançarina Lívia Lopes, com carreira de 11 anos na dança, tem se especializado nesta tendência há tempos e hoje, ensina a mulherada a tremer o bumbum sem medo. “Tenho relatos de mulheres que antes não conseguiam se olhar no espelho ou até mesmo dançar em púbico. Então sim remexer, balançar, tremer o bumbum com certeza é uma forma de expressão e, me arrisco dizer, até político. Passa uma mensagem forte de confiança e poder, isso é importante”, enfatiza Lívia.

Em todos esse anos de experiência com a dança, a artista já passou por grupos de dança, como o Expressão de Rua, Cia. Dançurbana (está há 10 anos) e Coletivo Femme (está há 6).  “Desde criança me envolvi com dança, meus pais sempre me incentivaram a fazer esses cursos, e aí com os meus 17 anos, percebi que era isso que queria e entrei no curso da – Artes Cênicas e Dança. Fico feliz em saber que esse ano o curso será dividido em dança e teatro. Melhor pra aprofundar o estudo e a pesquisa em dança”, conta.

Experiente nos estilos mais femininos das danças urbanas, como: dancehall, street jazz, vogue… aprender o Twerk não foi difícil. Balançar o bumbum no Brasil é quase uma tradição e, com a febre do funk, estamos mexendo muito mais, na velocidade do 150 BPM.

Com sensualidade, acrobacias e malemolência, Twerk é o auge deste Carnaval
Lívia Lopes é dançarina há 11 anos e ensinará o Twerk (foto: divulgação)


Aulão acontece no sábado, 08 de fevereiro

Para ensinar os truques de como virar uma verdadeira Miley Cyrus, versão 2013, a professora administrará um aulão com várias técnicas e coreografias. “Como disse, o Twerk é sobre trabalhar o quadril, coxa, bunda… Então preciso fazer um alongamento antes, faço um aquecimento com alguns passos de twerk pra galera já ir se acostumando e, aí sim, entro com uma coreografia e a gente finaliza com uma roda (que é uma prática e treino), onde a galera pode dançar os passos de twerk à vontade”, adianta.

Rapazes também são mais que bem vindos à aula e, claro, a turma LGBTQIA+ tá convidadíssima para balançar o popozão e fazer altas coreografias nos rolês carnavalescos. Vale ressaltar que a idade mínima para fazer a aula é 15 anos! Fora isso, bora aquecer o popô e se preparar para esse Carnaval de 2020??

AULÃO DE TWERK – Edição especial de Carnaval

A aula acontece no Gemini Studio, dia 08/02, com a professora e artista Livia Lopes que além do Twerk, trabalha e estuda dancehall, alguns estilos de danças africanas e street jazz.
Local: R. , 319 – sala 07 – Bairro Amambaí.
Investimento: 20 REAIS (por pessoa) – Passa cartão!