Carnaval Pet: confira quais cuidados tomar com seu bichinho no bloco
Os foliões de Campo Grande se preparam para ir aos bloquinhos e muitos ‘pais’ de pets também pensam em levar os bichinhos para curtir a folia juntos. No entanto, é preciso alguns cuidados antes de levar os animais para as festas. De acordo com o especialista em comportamento animal, Cleber Santos, o período de Carnaval […]
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Os foliões de Campo Grande se preparam para ir aos bloquinhos e muitos ‘pais’ de pets também pensam em levar os bichinhos para curtir a folia juntos. No entanto, é preciso alguns cuidados antes de levar os animais para as festas.
De acordo com o especialista em comportamento animal, Cleber Santos, o período de Carnaval já ocupa a segunda colocação entre datas mais temidas pelos os animais, perdendo apenas para o Ano Novo, por conta dos fogos e, por isso, os donos dos pets cometem alguns erros que poderiam ser evitados.
“Nestas festas, falta um pouco de empatia do dono com o pet. Isso porque o que ele julga divertido pode ser, no fundo, uma tortura”.
O especialista ainda alerta que além da parte emocional ficar abalada, desenvolvendo ansiedade e até depressão, problemas de pele podem ser desenvolvidos por conta das alegorias. Confira os principais cuidados que devem ser tomados com os bichinhos nessa época:
Alegorias
A melhor coisa do carnaval é se fantasiar com algo que goste. Mas, quando falamos dos cães, é preciso ter bastante atenção. Não tente fantasiar seu amigo se ele já não gosta de colocar roupinhas no dia a dia, isso pode deixá-lo estressado.
“Se for fantasiar o pet, tome cuidado com os materiais das roupinhas, escolha uma fantasia fresca, confortável e que não tenha muitos adereços”, orienta Cleber.
Sprays e maquiagem
Assim como as crianças pintam seus cabelos com spray colorido, alguns tutores passaram a utilizar estes produtos em seus pets. No Carnaval, a probabilidade é que isso aumente.
O especialista alerta que além de causar irritação na pele, o animal também pode ser intoxicado. “Existe muito componente químico nestes produtos, que em muitos casos, possuem origem desconhecida. Na dúvida, não utilize”, alerta.
Multidões
Outro cuidado no qual deve ser tomado são com as multidões que acompanham os bloquinhos. É necessário conhecer a personalidade do seu cão para saber se ele não terá problemas ao estar no meio da aglomeração ou se isso pode fazer com que ele sinta-se acuado e com medo.
“O recomendado é não levar o cão em bloquinhos muito grandes. Mesmo se o cachorro for mais sociável, a quantidade de pessoas e o barulho extremos podem assustá-los e deixá-los com medo. Além disso, a agitação, às vezes, pode fazer com que o cão se irrite e acabe tentando avançar nas pessoas”, diz Cleber.
Calor
Caso decida enfrentar algum bloquinho com seu pet, é importante manter-se atento aos horários. O recomendado é não sair com o cão entre 10h e 16h, pois é o período que o sol está mais quente, e o calor excessivo pode fazer mal para o seu amigo.
“A resistência do cachorro para o calor é um pouco diferente da nossa. Dependendo do horário, o sol pode ser muito forte e fazer com que ele se sinta mal. Além disso, o ideal é sair com seu pet no começo da manhã ou no final da tarde. A maioria dos blocos de carnaval são na rua e, se a temperatura estiver muito alta, o seu cãozinho sofre o risco de acabar queimando as patinhas no asfalto pelo calor elevado”, alerta o especialista.
Coleira, Guia e Identificação
O carnaval tem uma concentração gigantesca de pessoas em um mesmo local, o que dificulta a locomoção. Imagina como isso deve ser para o seu pet? Se levá-lo para a folia junto com você, é necessário que ele esteja devidamente identificado. Assim, caso você se perca do seu amiguinho, as chances de alguém encontrá-lo e entrar em contato com você são maiores.
“É importante deixar o animal com uma plaquinha de identificação com informações úteis, como o nome do pet e os dados pessoais atualizados do dono. Outra dica que pode parecer óbvia é: saia de casa com o pet na coleira ou guia. Às vezes, no meio da festança, o seu amiguinho pode querer sair correndo por conta da agitação e, dessa forma, você o mantém ao seu lado e seguro”, conclui.
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