1º álbum de Guilé, “Até Que a Chuva Apague o Medo”, estreia nas plataformas musicais neste sábado 

Neste álbum intitulado “Até que a Chuva Apague o Medo”, Guilé apresenta ao público um trabalho desenvolvido ao longo de 2020. “O título é uma referência à época em que o disco será lançado (dezembro é o mês das chuvas), e também traz a ideia da chuva como um elemento que purifica. É como se […]

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Neste álbum intitulado “Até que a Chuva Apague o Medo”, Guilé apresenta ao público um trabalho desenvolvido ao longo de 2020. “O título é uma referência à época em que o disco será lançado (dezembro é o mês das chuvas), e também traz a ideia da chuva como um elemento que purifica. É como se estivéssemos passando agora por uma tempestade, mas uma tempestade necessária para nos curarmos de alguns medos. Assim eu também vejo a pandemia e tudo o que ela nos trouxe”, conta o músico. 

1º álbum de Guilé, “Até Que a Chuva Apague o Medo”, estreia nas plataformas musicais neste sábado 
Guilé (foto: Bia Godoy)

Assim que chegou a Campo Grande, Guilé foi se mostrando para a cidade com apresentações que o consolidaram como um artista da Nova MPB, que busca, através das suas composições, levar reflexões em poesias aos ouvidos mais atentos. “Quando comecei a me apresentar, lá em 2017, em alguns saraus aqui em CG, não imaginava que chegaria tão longe. No começo era apenas uma continuação do que já fazia, que era tocar em rodas de violão em celebrações menores, mas o tempo foi passando e eu fui me confundindo com o artista que eu havia criado, acho que é um caminho sem volta”, recorda. 

A intenção do álbum é satisfazer o desejo interno do artista de registrar suas mais recentes composições e  continuar contribuindo para a cena musical daqui. Produzir um álbum tem um valor simbólico muito grande, justamente por exigir uma capacidade de materializar um projeto artístico que, nesse caso, envolve muitos profissionais.

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A concepção durante a pandemia
 

O álbum em si é composto por canções feitas nos últimos dois anos e buscam contar a história desse tempo em que o músico vive por aqui. “Usei referências diretas da riqueza cultural desta terra, como a sonoridade da viola caipira em algumas canções, as menções ao Rio Paraguai e as queimadas no Pantanal e a homenagem aos Povos Indígenas com uso do Maracá, um instrumento sagrado de reza indígena, na canção que abre o disco. As amizades que construí aqui também foram celebradas: é um disco genuinamente sul-mato-grossense, já que todas as pessoas envolvidas no processo de produção do álbum são daqui”, revela. 

Até Que a Chuva Apague o Medo

1º álbum de Guilé, “Até Que a Chuva Apague o Medo”, estreia nas plataformas musicais neste sábado 
Capa do álbum (divulgação)

Na produção musical, colaborou Júlio Queiroz, grande parceiro que fiz aqui. Na captação do áudio, Anderson Rocha, da Toca do Jedi. Também contei com participações super especiais de pessoas queridas e amadas Beca Rodrigues, LLEZ, minha companheira Bia Godoy, Franke, DoValle e Raphael Vital.” 

De certa forma, é um álbum de celebração e crítica. Faixas como “Mundo Doente” e “Tuiuiú Capoeira” buscam suscitar um olhar mais crítico, enquanto que “Não Venha Me Endireitar” e “Vai Ficar Tudo Bem” nutrem uma atitude mais positiva e otimista. 

“Desejo que esse álbum ajude na construção de um novo mundo, (em breve) um mundo pós-pandemia onde a arte seja mais valorizada e vista como cura verdadeira”, almeja ele. 

Fique ligadx! O álbum de Guilé, “Até Que a Chuva Apague o Medo”, será lançado nas plataformas musicais neste sábado, 19. Aproveite e siga o artista no Instagram,  YouTubeSpotifyDeezer e Apple Music 

Ouça sem moderação! 

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