Conheça a policial ‘influencer’ de MS que usa as redes sociais para incentivar pessoas de todo país
“Sexo frágil” não é um esteriótipo que se encaixa na subtenente do 1º Batalhão da Polícia Militar em Mato Grosso do Sul. Aos 40 anos, Edilaine Mansueto Alves virou símbolo de garra e disciplina após conquistar milhares de fãs em todo o Brasil através da rede social. A policial usa a ferramenta para compartilhar o […]
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“Sexo frágil” não é um esteriótipo que se encaixa na subtenente do 1º Batalhão da Polícia Militar em Mato Grosso do Sul. Aos 40 anos, Edilaine Mansueto Alves virou símbolo de garra e disciplina após conquistar milhares de fãs em todo o Brasil através da rede social.
A policial usa a ferramenta para compartilhar o dia a dia na corporação e incentivar internautas que pretendem mudar de vida. Como retorno, Edilaine acabou se tornando uma espécie de webcelebridade, que recebe inúmeros relatos de pessoas que encontraram forças em suas postagens para realizar sonhos.
Nascida em uma família humilde, Edilaine sempre teve a certeza que somente a educação e o estudo poderiam lhe proporcionar um futuro melhor. A certeza do “sangue azul”, como se chamam os policiais militares sul-mato-grossenses, foi confirmado durante a academia de polícia após passar no concurso da corporação há 21 anos.
Desde então, a subtenente coleciona medalhas na farda e na vida pessoal. O que poucas pessoas sabem são as cicatrizes carregadas pela policial, responsáveis por construírem o que Edilaine é hoje. Ao trocar o revólver pelo salto alto, a mulher carrega marcas da violência e experiências dolorosas dentro da própria família.
O pai foi morto, há 13 anos, durante um latrocínio – roubo seguido de morte. Apesar de ter conseguido prender o autor, a policial vivenciou uma das piores dores causadas pela bandidagem, já que na época estava grávida de 3 meses e, por causa da carga emocional, também acabou perdendo o bebê.
“Que postura tomar diante dessas situações? Questionar Deus? Não importa o quanto você bate, mas sim o quanto você aguenta apanhar e continuar.”
O bom condicionamento físico e o corpo malhado são resultados da rotina de treinos e alimentação regrada que a policial não abre mão. Edilaine lembra que os treinamentos físicos sempre fizeram parte da sua vida, mas apesar de tanta determinação não via resultados na estética.
“Foi quando mudei alimentação e cortei refrigerantes, frituras, doces e gordices. A parte estética é um reflexo da qualidade de vida. Hoje faço boxe e muhamudra, além da musculação e corrida. Também já pratiquei muay thay, jiu jitsu e natação.”
Orgulho em pertencer
Os cargos da alta patente da profissão escolhida pela mulher de sorriso largo foram, durante muito tempo, ocupados por homens. Atualmente, Edilaine exerce a função de comandar equipes masculinas. Se sofre preconceito por isso? Ela garante que não.
“Isso foi conquistado, provando que sou tão capaz quanto qualquer homem de realizar a missão, independente do sexo.”
Outra característica da subtenente é, sempre que possível, convocar as policiais femininas a serem mais presentes nos serviços operacionais. “Sinto falta de mais representantes”, conclui.
O Instagram é usado, segundo ela, para mostrar que a figura feminina também é capaz de vencer desafios. A policial é convicta que as palavras comovem, mas são os exemplos que arrastam.
“Prefiro demonstrar na prática a minha rotina, tanto de trabalho quanto de treino. Muitos seguidores me dizem que o sonho é se tornar policial e veem em minhas publicações motivação para voltarem a estudar. Tem outros que tem preguiça de ir para academia. Relatos assim são impagáveis e me motivam a melhorar.”
Durante 19 anos, a militar fez parte da equipe de segurança pessoal do governador do Estado e chegou a trabalhar com Zeca, Puccinelli e Azambuja. Para atuar como Segaut, fez 2 cursos específicos na área e uma pós-graduação.
Quando decidiu voltar a trabalhar nas ruas da Capital, ela diz que buscou se atualizar, pois dominava a Segurança de Autoridades, não o serviço operacional. Disputou uma vaga no COE (Comandos e Operações Especiais) da Tropa Especial da Polícia Militar do Estado de São Paulo e ficou em 1º lugar entre 11 homens. No final do treinamento foi transferida para o batalhão onde está até hoje.
Faltando cerca de 3 anos para a aposentadoria, a subtenente garante que tem recebido propostas. A única coisa que tem certeza, ainda segundo ela, é que quer continuar ajudando as pessoas de alguma forma.
“Tenho gratidão por tudo que tenho e sou. Agradeço ao meu comandante TC Claudemir por confiar em mim, bem como toda a família do batalhão que faço parte. É a disciplina que te conduzirá até seus sonhos, à realização dos resultados almejados.”
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