Anote na agenda: nesta quarta-feira, 13, às 19h30, começa uma nova temporada de exposições no Museu de Arte Contemporânea de MS (MARCO). Os temas abordados nesta edição serão o fantástico mundo das fadas, desmatamento, natureza e uma homenagem a Lidia Baís, uma de nossas maiores referências e pioneira das artes em Campo Grande.
A terceira temporada de exposições do MARCO terá na abertura a apresentação da cantora Maila Marcato e fica aberta ao público de 14 de novembro de 2019 a 02 de fevereiro de 2020, sempre com entrada franca.
As exposições
“A, AR, ÁRVORE ll”
Assinada pela artista Lúcia Martins Coelho Barbosa, a exposição é sequencia da mostra realizada em 2003 no MARCO abordando as questões ambientais, dessa vez a artista dialoga com uma figura pictórica, transformando o desenho em círculos reais de uma árvore esfacelada, em uma instalação interativa “Pedra Vegetal” com peças circulares de duas árvores, ela brinca com a possibilidade de pular um rio sem que o rio exista.
“Maravilhando Fabulações de mãos dadas com uma Fada“
A artista gaúcha Andréa Brächer aborda a Fotografia e Literatura: de um lado a remissão à realidade; do outro, o cultivo à fantasia. Suas obras apresentam diferentes técnicas fotográficas, mesclando trabalhos fotográficos históricos e contemporâneos, produzidos a partir das técnicas de photogenic drawing ou desenho fotogênico, marrom van dycke e cianótipos.
“As descendentes de Lídia”
Essa mostra é resultado do firmamento entre mulheres artistas que se denominam protagonistas de suas próprias histórias. O coletivo se forma de modo não excludente e se manifesta das mais variadas formas. São trabalhos que envolvem fotografia, pintura, desenho, colagem, instalação artística, objetos cotidianos e diferentes ações propositivas. As artistas Ana Carolina Sandim, Isabê, Fernanda Reis, Joyce Gomes, Kim Weiss e Marcia Albuquerque homenageiam a artista Lídia Baís como referência feminina de resistência.
“Quando a Geometria chega à Floresta”
Do artista boliviano Leoni Manrique, exposição retrata através de pinturas a geometria da terra, ocasionada por extrativismo, superprodução e desflorestamentos gerados pelo consumismo, partindo de um ponto, como inicio de uma posição, uma coordenada geográfica que marca o começo da tela, seguem traços e linhas que são o conjunto de infinitas árvores que foram extraídas em uma reta que tem inicio e talvez não tenha fim.
Serviço:
Museu de arte Contemporânea de MS
Rua Antônio Maria Coelho, nº 6000, no Parque das Nações Indígenas.
As visitações podem ser feitas de terça a sexta, das 7h30 às 17h30. Sábados e domingos das 14 às 18 horas.
Para outras informações: (67) 3326-7449.
