Mesa posta quebra barreiras e vira negócio internacional
O amor pela mesa posta reunido com a habilidade no crochê gerou a combinação perfeita de um negócio que deu certo na família de Claudia Rabelo Busto. A empresária montou uma loja virtual de sousplat e, com a ajuda da mãe, atualmente é referência no ramo de decoração artesanal para mesas em Campo Grande. Antes […]
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O amor pela mesa posta reunido com a habilidade no crochê gerou a combinação perfeita de um negócio que deu certo na família de Claudia Rabelo Busto. A empresária montou uma loja virtual de sousplat e, com a ajuda da mãe, atualmente é referência no ramo de decoração artesanal para mesas em Campo Grande.
Antes mesmo de casar, Cláudia já era apaixonada pela delicadeza das mesas postas. A estudante de psicologia passava horas na internet pesquisando tendência e sonhando com o momento em que prepararia a mesa para o marido. Nascida em uma família onde as mulheres possuem “o dom” da costura, a mãe Maria Santina costurava sousplat (acessório decorativo usado embaixo do prato) em crochê por hobby.
Foi vendo as peças que nasciam da mãe advogada e costureira amadora que Cláudia teve o estalo de criar uma página nas redes sociais para divulgar as mesas que decorava para o marido. O sucesso foi tanto que, em poucos dias, choveram comentários sobre possíveis encomendas.
“Falei para minha mãe que podíamos fazer para vender porque se eu gostava de uma mesa bonita, outras pessoas também. Ela fez um conjunto laranja e vendeu em poucos minutos depois de publicado. Fui pesquisando outros modelos, minha mãe confeccionando e começou a dar certo.”
Em menos de um ano, surgiram as encomendas internacionais. O crochê, que antes era visto como um produto de “vovózinha”, acabou virando queridinho no ramo de decoração para casa. A empresária ressalta que muita gente ainda pensa que uma mesa bem arrumada pesa no bolso, mas ela explica que os produtos são acessíveis e podem ser adquiridos por qualquer família.
“A mesa posta pode ser da simples com sousplat até as mais elaboradas com passadeiras, guardanapos, capas e porta-guardanapos. O importante é transformar o horário da refeição em momento para unir as pessoas e demonstrar amor.”
De amor a família Rabelo entende. Com o crescimento do negócio, Maria Santina precisou conciliar o horário no escritório de advocacia com as encomendas do Mesas Com Carinho. Sem finais de semana de folga, a advogada também já chegou a sacrificar madrugadas de sono para entregar os pedidos em dia. Cada minuto elaborando, costurando e fazendo a logística do negócio vale a pena, segundo mãe e filha, quando a mesa chega no cliente.
“Fico emocionada porque minha proposta é deixar tudo pronto. Meu trabalho pode mudar a rotina de uma família. Com a mesa bonita, as pessoas sentem vontade de fazer a refeição juntas.”
É com missão de unir as pessoas que Cláudia cria os arranjos. As encomendas variam de 2 até 8 ou mais pessoas nos modelos básicos ou comemorativos. E se engana quem imagina que mesa decorada é sinônimo de frescura, na era da tecnologia, a delicadeza dos produtos costurados à mão se tornaram peças fundamentais na hora da refeição.
“Não faço mesas chiques. São produtos simples, da nossa realidade. Muitas vezes ensino também o cliente a dispor cada coisa da forma certa como os jogos americanos, o guardanapo. Eu não tenho curso na área, aprende com a vida de casada”, brinca.
Em 2 anos de atividades, o negócio agora conta também com a ajuda da sogra de Cláudia que ficou responsável por costurar os tecidos desde os jogos americanos até os guardanapos. Independente de internacional ou não, a estudante de psicologia se emociona ao falar sobre sua trajetória.
“A hastag #PartiuMesasComCarinho já foi publicada mais de 80 vezes, sempre quando entregamos uma encomenda para outra cidade. Já participei de tantos momentos significativos na vida das pessoas. Sinônimo de sucesso, para mim, é fazer a diferença na vida das pessoas e isso eu tenho certeza que a Mesas com Carinho faz.”
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