Janaina vence concurso nacional com história de amor e respeito pelas mulheres

O legado de amor deixado pelo pai de Janaina Fagundes Mazzini fez a rio-brilhantense vencer o concurso nacional que selecionou 500 brasileiros com histórias emocionantes para fazer parte da plateia do show Amores Acústicos, em São Paulo. Com mais de 25 mil concorrentes, o exemplo de seu Pedro chamou a atenção pela real prova de […]

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(Arquivo Pessoal)
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O legado de amor deixado pelo pai de Janaina Fagundes Mazzini fez a rio-brilhantense vencer o concurso nacional que selecionou 500 brasileiros com histórias emocionantes para fazer parte da plateia do show Amores Acústicos, em São Paulo.

Com mais de 25 mil concorrentes, o exemplo de seu Pedro chamou a atenção pela real prova de amor e cavalheirismo que ele deixou quando estava no leito do hospital, em março de 2007. Além da forma como o paciente tratava os servidores da unidade médica, a filha também buscou inspiração nas lembranças deixadas pelo pai durante a infância.

Janaina ganhou um par de ingressos e custos da viagem pagos para assistir o encontro inédito de Ivete Sangalo, Silva e Jota Quest, promovido pelo Boticário, no Theatro Municipal de São Paulo no dia 7 de agosto.

Seu Pedro, segundo a filha, sempre fez questão de comemorar momentos e datas especiais. Ela lembra que no Dia da Mulher, celebrado em março, o pai fazia questão de presentear todas as figuras femininas da casa, entre as filhas e a esposa, com flores. “Desde criança sempre fui surpreendida com esse gesto, mesmo sem entender o que a data significava.”

Em 2007, seu Pedro estava internado com uma infecção gravíssima. Mesmo muito debilitado, no dia 8, pediu para que a filha levasse um pacote de bombom para ele no hospital. Durante todo o Dia da Mulher, ele entregava um doce para todas que entrassem no quarto, desde médicas até as moças da limpeza.

“Engraçado é que muitas delas, que estavam trabalhando e garantindo seu ganha pão, nem sabiam ou lembravam da data. E todas se emocionavam. Naquele dia, todas aquelas mulheres puderam sentir o que eu, minha mãe e minha irmã sentimos a vida toda. Como é bom ser reconhecida, lembrada e amada”, contou Janaina.

A data foi o último Dia da Mulher que o paciente passou com a família. Ele morreu alguns dias depois, deixando uma grande lição de amor e respeito ao próximo.

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