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Quer contar a sua? Escritor ouve histórias de amor nas ruas de Campo Grande para peça teatral

Você já pensou poder contar sua história de amor para alguém e ela virar parte de uma peça de teatro? Esse é o projeto “Reclama o Seu Amor Aqui”, idealizado pelo jovem escritor Febraro de Oliveira. Nesta primeira performance, o artista ficará até o final do mês em pontos estratégicos de Campo Grande ouvindo relatos […]
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Você já pensou poder contar sua história de amor para alguém e ela virar parte de uma peça de teatro? Esse é o projeto “Reclama o Seu Amor Aqui”, idealizado pelo jovem Febraro de Oliveira. Nesta primeira performance, o artista ficará até o final do mês em pontos estratégicos de ouvindo relatos de quem quiser desabafar sobre a vida amorosa.

O primeiro dia da ação foi nesta quinta-feira (14) na e no corredor do Centro Cultural José Octávio Guizzo. Munido de um banquinho e um cavalete, o jovem conversou com mais de 20 pessoas que, ao longo de 4h, decidiram compartilhar suas histórias com um desconhecido.

O objetivo é até o final do mês unir relatos suficientes para reescrever o espetáculo “Reclama o Teu Amor”. Febraro explica que o processo criativo será dividido em 3 etapas. Esta primeira, de coleta de histórias nas ruas campo-grandenses até o final do mês; a segunda, que será um convite para um café da manhã com bate-papo em locais públicos e, por fim, uma mesa itinerante que reunirá pessoas dispostas a interagirem entre si.

A intenção é que a peça estreie em meados de setembro para dar voz às pessoas que, segundo o idealizador, normalmente não são ouvidas pela sociedade.

O escritor conta que o primeiro dia foi marcado por muita emoção. Febraro ouviu, chorou e levou uma lição de vida. Pelo banco da praça passaram pessoas em situação de rua, garota de programa e dezenas de voluntários que compartilharam histórias de esperança e amor.

“Tive experiências loucas. Conversei com uma pessoa em situação de rua e foi triste. Ele era bombeiro, apaixonado e a menina foi embora. Ele nunca mais a encontrou e a procura até hoje. Uma prostituta que veio falar comigo, contou história de todos os filhos e me deu R$ 2. Disse que eu estava trabalhando e tinha que receber. Foi de uma doçura, foi divertido.”

Febraro esclarece que, nesta performance, ele quase não fala, já que o propósito é “ouvir alguém que nunca é ouvido”. Partes dos relatos dos personagens reais serão reproduzidos na dramaturgia a fim de também narrar as histórias das minorias.

“Estou praticamente ignorando o que eu já escrevi e começando do zero a partir do que as pessoas me contam. Acredito muito na importância de ouvir os que outros têm a dizer. Agora sei muito o que não fazer, o que não falar. Entendi hoje que essa peça não é minha, nunca será, ela é nossa.”

Os locais percorridos pelo escritor serão divulgados ao longo dos dias em sua página oficial no Facebook.

 

 

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