Thays veio de Rio Verde e participou da oficina Conexão Grafite oferecida na Aldeia Urbana Marçal de Souza. (Foto: Tatiana Marin)
Thays veio de Rio Verde e participou da oficina Conexão oferecida na Aldeia Urbana Marçal de Souza. (Foto: Tatiana Marin)

As cores e formas do grafite foram derramadas por e o Estado com as oficinas do Projeto Conexão Grafite realizado pela artista Marilena Grolli. Na última sexta-feira (22) aconteceu o encerramento do projeto que teve apoio do Fmic (Fundo Municipal de Investimentos Culturais).

Segundo Marilena, 90 pessoas de todas as idades participaram das oficinas, com 30 horas de atividades. “Eles tiveram a oportunidade de ter contato com técnicas e materiais de qualidade. Ajudou na autoestima de cada um e na valorização do patrimônio histórico, pois eles adquirem uma nova crítica depois da oficina”, explicou a artista ao MidiaMAIS.

As oficinas foram oferecidas em três locais de Campo Grande, sendo a primeira na Aldeia Urbana Marçal de Souza, a segunda no bairro Santa Luzia e a terceira no Los Angeles.

Representantes do Conexão Grafite

Contudo, pessoas de outras cidades do Estado também participaram da iniciativa Conexão Grafite, como por exemplo, a professora de história Thays Regina Biehl, de 41 anos, que já utilizava o desenho como recurso em suas aulas e em contação de histórias. Além de aprimorar o que já sabia,

Christian, que já desenhava, aprendeu novas técnicas e pretende continuar se aprimorando. (Foto: Tatiana Marin)
Christian, que já desenhava, aprendeu novas técnicas e pretende continuar se aprimorando. (Foto: Tatiana Marin)

Thays aprendeu novas técnicas e já foi chamada pela Prefeitura de Rio Verde de Mato Grosso para fazer o grafite da pista de skate da cidade. Agora a professora de história é também a grafiteira que assina como TBO.

Já Christian Ferreira Ocampos, de 20 anos, conta que já desenhava e soube da oficina “por sorte”. “Fiz o desenho de uma colega e quando fui entregar para ela na escola, a professora viu o desenho e me falou sobre a oficina”, conta. Para ele, o mais difícil é reproduzir desenhos em escala e as técnicas que aprendeu sobre o uso das cores, sombreamento e pretende aprender mais. Suas obras são assinadas com o anagrama CFO.

Arte para o fechamento

Para o fechamento do projeto, Marilena Grolli trouxe dois grafiteiros de Dourados. Marcelo Henrique, o Big, de 27 anos, diz que é da periferia e gosta de hip-hop, o que o levou a ter o contato com o grafite.

Fernando ‘Senkapuz', de 38 anos, que também é acadêmico de Pedagogia pela UFGD (Universidade Federal da Grande  Dourados), tem um projeto de extensão inspirado nos trabalhos de José Datrino, também conhecido como o ‘profeta gentileza'. Através do grafite ele pretende espalhar gentilezas por Dourados.

A música também foi contemplada na Galeria Grolli com as bandas Rock do Mato e Falange da Rima.

 


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