Vinda da Turquia, ‘Ninha’ atravessou o oceano para encontrar um novo lar

‘Turquinha’ de 6 meses agora habita lar campo-grandense

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‘Turquinha’ de 6 meses agora habita lar campo-grandense

 

Quando a cunhada da professora universitária e veterinária Thyara encontrou Ninha nas ruas da Turquia, não pensou duas vezes em levá-la para casa. Mas, em seis meses, a cachorrinha tornou-se ‘cachorrona’, cresceu mais que o esperado para um filhote e o pequeno apartamento já não comportava um cão tão ativo. Ela até que procurou alguém para ficar com Ninha, mas é que na Turquia não se tem costume de criar animais em casa como por aqui. A solução encontrada, portanto, foi fazer as malas de Ninha e mandá-la para o Brasil.

Ninha até deu-se bem com os gatos, mas precisava de mais espaço / Divulgação

E assim aconteceu. No bagageiro do avião, Ninha atravessou o Atlântico e veio parar em Campo Grande, sob os cuidados de Thyara, que foi quem nos contou essa história. “Como ela cresceu muito, minha cunhada não tinha como ficar. E como lá parece que eles não tem muito isso de bicho de estimação, o jeito foi trazer pra cá e tentar adoção”, explica.

Ninha chegou em abril na casa de Thyara, que também não é muito grande. Deu-se superbem com os gatos e outros animais que ela tem, mas a procura por um novo lar já era o passo seguinte. “Eu não tenho quintal e meus animais são velhinhos, eles não acompanham o ritmo dela”, conta.

Foi então que a cachorrinha vinda da Turquia foi parar nas redes sociais. Numa comunidade de adoção de animais em Campo Grande, Thyara postou a breve história da vira-lata de quase 20kg que saiu da Turquia em busca de um lar. E encontrou, segundo a professora.

“No dia mesmo que postei uma mulher se interessou e veio buscá-la. Estamos fazendo um teste de adaptação. Ela foi para o sítio dessa mulher, que tem cerca de 4 hectares, tem bastante espaço para ela brincar. Lá tem ganso, tem outros animais, mas acho que vai dar certo, estamos na torcida”.

O tremido das fotos enviadas por Thyara, a propósito, tem explicação. “Ela não parava quieta, estava sempre brincando, pulando. É um amor”, finaliza.

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