5 doenças comuns que você precisa estar atento no seu cão ou gato
Confira a lista de pets desta semana
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Confira a lista de pets desta semana
Ter um animal de estimação em casa é algo extremamente positivo para o dono e para o bicho. Se cuidado com amor, carinho e segurança, com uma boa ração e cuidados, o animal adoecerá poucos. Mas segundo a médica veterinária Janaína Dias, mesmo assim os bichos ficam doentes, e algumas dessas doenças são bem comuns e fáceis de tratar, mas se o dono não dá atenção, podem fazer muito mal ao animal.
“Cães e gatos também adoecem, assim como nós, seres humanos. Então existem algumas doenças de um quadro mais comum que precisam ser observadas, ainda mais se o bichinho está envelhecendo”, recomenda.
Ela ainda explica que todo diagnóstico deve ser feito por um veterinário especializado e que medicar seu animal sem a supervisão de um profissional pode ser prejudicial. “Evite colocar qualquer medicação que não seja assistida pelo veterinário de sua confiança, pois as doenças são comuns mas possuem diferentes estágios, gravidades e reações de cada tipo de organismo”, indica a profissional. Conheça algumas dessas doenças e fique atento.
1. Otite
A otite é a popular inflamação de ouvido nos cães e gatos. A doença costuma ter origem infecciosa, parasitária, fúngica ou seborreica e se não for bem tratada pode causar até mesmo infecção generalizada ou meningite. Além da coceira intensa nas orelhas e o balançar frequente da cabeça do animal, uma secreção amarelada e com pedaços pretos, além de mau cheiro, tomam conta das orelhas do seu cão ou gato. O diagnóstico deve ser feito por um veterinário através de exames, e o tratamento é realizado com antibióticos, antifúngicos e antiparasitários, dependendo da causa. Para prevenir, evite deixar entrar água na orelha do pet e fique sempre atento às coceiras.
2. Sarna
A sarna é uma doença causada basicamente por ácaros, tanto nos cães quanto nos gatos. Entre os sintomas estão a descamação da pele, perda de pêlo e é claro, a coceira incômoda. O tratamento de sarna pode ser feito na forma de banhos usando produtos acaricidas ou loções tópicas, dependendo da gravidade da doença. O veterinário poderá optar por medicação injetável para tratar da sarna, mas essa aplicação só deve ser feita por um profissional.
3. Erliquiose
Conhecida como a “doença do carrapato”, a erliquiose é mais comum em cães mas também pode afetar os gatos. Inclusive, os donos podem contrair a doença, uma vez que esta é uma zoonose, doença que passa do animal para o homem. Os sinais clínicos da Erlichiose são: febre, anorexia, fraqueza muscular, secreção nasal purulenta, insuficiência hepática e renal. O tratamento começa pela retirada dos carrapatos, em seguida são usados antibióticos. Por causar anemia, prevenir e tratar são medidas importantes pois a Erlichiose é uma doença que tem cura.
4. Insuficiência renal
É a alteração na capacidade de filtragem dos rins, o que acarreta a retenção de ureia e creatinina – dois compostos tóxicos – no sangue e, em compensação, e na eliminação de água, vitaminas e proteínas importantes pela urina. A causa mais comum dessa doença é o envelhecimento do seu pet. Nos casos agudos, pode ser causada por fatores tóxicos ou infecciosos. O agravamento da doença pode provocar infecções do trato urinário, úlceras na boca e no estômago e pressão alta que leva à cegueira. Entre os sintomas estão: perda de apetite, beber muita água, vômitos, anemia e diarreia. O tratamento é feito estabelecendo uma dieta pouco proteica com suplementos e em alguns casos, até mesmo a hemodiálise.
5. Depressão
Ainda faltam estudos que expliquem exatamente o que acontece no cérebro dos animais melancólicos, mas alguns apresentam um distúrbio muito parecido com a depressão dos seres humanos. O bicho passa a recusar comida e brincadeiras, muda drasticamente de comportamento e fica arredio. Entre as causas estão grandes mudanças, separações e solidão são os principais fatores por trás do quadro depressivo.
A angústia em cães geralmente é sinalizada pela mania de se lamberem freneticamente. Alguns, de tanto fazer isso, até ficam com feridas graves nas patas. Entre os felinos, é o dorso que acaba machucado por essa compulsão. Atenção, cuidado e carinho, podem ajudar no quadro. Se o animal fica sozinho tempo demais, talvez seja o caso de arrumar outro bichinho para fazer companhia. Florais podem ajudar.
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