15 canções que são verdadeiros hinos do Orgulho LGBT (e 2 menções honrosas)

O MidiaMAIS traz esta lista para celebrar o ‘Mês da Diversidade’

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O MidiaMAIS traz esta lista para celebrar o ‘Mês da Diversidade’

 

No último dia 28 foi comemorado o Dia Internacional do Orgulho LGBT, data em que se celebra o primeiro levante contra a homofobia e a transfobia da história: neste dia, no ano de 1969, aconteceu a ‘Batalha de Stonewall Inn’, um confronto entre LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e travestis e transexuais) e a polícia do Brooklyn, em Nova Iorque, local onde fica até hoje o bar Stonewall, atualmente uma espécie de ‘Meca’ LGBT. O levante marcou a defesa do orgulho de ser LGBT e simboliza, portanto, a necessidade de lutar pelos direitos desta população.

Porém, é durante todo o mês de junho que se comemora o Orgulho LGBT, que nada mais é a consciência de que ninguém é pior (ou melhor) por ser LGBT. É por isso que a lista de hoje traz as 15 músicas mais simbólicas de todos os tempos para o movimento (e algumas menções honrosas, claro).

Esta lista tem como base o know-how da Billboard, a icônica revista que entende absolutamente tudo de música e que propôs 50 canções que são a cara do Orgulho, mas não necessariamente só de lá, que é para você ouvir bem alto na rua, na chuva ou na fazenda, declarando seu apoio à diversidade. Ah, e se sentir falta de alguma, deixe nos comentários! Confira a lista e solte o play!

 

“I Want to Break Free,” Queen, 1984

 

 

Você sabia que a música mais gay do Queen não foi escrita por Freddie Mercury? Além do mais, este hino também tem em seu videoclipe um dos momentos mais desconstruídos dos anos 80, com todos os integrantes da banda com trajes femininos. Quem que é machão, mesmo?

 

“It’s Raining Men,” The Weather Girls, 1982

 

 

Esta música que quando toca faz qualquer pessoa pular para a pista de dança livre de conceitos e preconceitos não poderia faltar nesta lista. E mais gay, impossível!

 

“Dancing Queen,” ABBA, 1976

 

 

Uma das canções mais nostálgicas de todos os tempos, assim como quase todas as músicas do Abba, são a materialização da alegria que LGBTs querem sempre ver na comunidade.

 

“Firework,” Katy Perry, 2010

 

 

Não importa o quanto você seja diferente, você brilha como fogos de artifício de tão especial que é. É o que diz a canção (e a gente concorda).

 

“We Are Family,” Sister Sledge, 1979

 

 

No filme ‘A Gaiola das Loucas’, a música toca com aquele tempero especial, quando coloca em cena os personagens vivendo suas vulnerabilidades, tais como a homofobia e o medo da homofobia. Porque, afinal de contas, somos todos uma família!

 

“I Will Survive,” Gloria Gaynor, 1978

 

 

Dizem que está música foi feita para o movimento feminista, já que a música fala da resistência de uma suposta mulher a um relacionamento abusivo. Pode até ser verdade e, se for, é um caso de apropriação cultural, porque tudo o que a gente pensa quando escuta I will survive é numa drag queen na parada LGBT. Além disso, a letra também pode ser interpretada como a ‘volta por cima de LGBT contra a homofobia e a transfobia’ (e que também não deixa a pista de dança vazia).

 

“Fuck You,” Lily Allen, 2009

 

 

Outra música que dizem ter sido originalmente escrita para o presidente Bush dos EUA. Porém, tornou-se um hino quando reuniu internautas do mundo inteiro em campanhas contra o conservadorismo e ahomotransfobia.

 

“A Little Respect,” Erasure, 1988

 

 

Um dos mais icônicos hinos LGBT de todos os tempos, que pedia ‘um pouco de respeito’ ao governo britânico, quando este ordenou o fechamento dos grupos de apoio a LGBTs da Inglaterra, nos anos 80.

 

“Finally,” CeCe Peniston, 1992

 

 

A canção que ficou eternizada na apoteótica performance final do filme ‘Priscilla, a Rainha do Deserto’, que narra a aventura de três drag queens (uma delas, transexual) atravessando o deserto australiano.

 

“Freedom! ‘90,” George Michael, 1990

 

 

Sem dúvidas, uma canção atemporal, na qual o mundo entendeu que o cantor George Michel fez seu outing, ou seja, saiu do armário com ela (e a gente saiu junto). Ah, e tem supermodelos fabulosas, como Linda Evangelista e Naomi Campbell.

 

“Y.M.C.A.,” Village People, 1978

 

 

Fala-se que o YMCA era um local de pegação de gays na década de 70, que ironicamente fez heterossexuais caírem no embalo deste clássico disco.

 

“Vogue,” Madonna, 1990

 

 

A música mais ‘Madonna’ da cantora ‘Madonna’, isso porque ela divulgou e enalteceu a cultura gay de gueto novaiorquina por meio da dança urbana conhecida como vogue, em que gays e travestis do Bronx imitavam em bailes comunitários as poses de modelos nas capas da revista Vogue.

 

“I’m Coming Out,” Diana Ross, 1980

 

 

Canção de Nile Rodgers (um dos pais da disco music, gênio por trás de várias outras disco divas e da banda Chic) que resolver homenagear seus fãs gays com uma composição feita especialmente para eles.

 

“True Colors,” Cyndi Lauper, 1986

 

 

O hino dos hinos, no qual Cindy Lauper apresentou-se publicamente como defensora da diversidade, também homenageando sua irmã lésbica. Detalhe: Cindy Lauper mantém uma ONG LGBT chamada ‘True Colors’.

 

“Born This Way,” Lady Gaga, 2011

 

 

E daí a cantora Lady gaga contribui com seus 50 centavos numa outra canção que faz com que as pessoas diferentes tenham orgulho de serem assim. Um hino pela diversidade e pelo respeito, sem dúvidas!

 

Menções honrosas

“Believe,” Cher, 1998

 

 

E como uma lista de hinos LGBT sem Cher é no mínimo fake, colocamos esta canção de 1998, que fez crianças, adolescentes e adultos dançarem nas boates da vida, acreditando que dá, sim, para levar a vida em frente depois de um coração partido.

 

“It’s Not Right But It’s Okay,” Whitney Houston, 1998

 

 

Este remix PANCADÃO de Whitney Houston que fez muita bee bater cabelo nas boates da vida também merece uma estrelinha.

 

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