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‘Perco a saúde, mas não largo o bacon’ é unanimidade após alerta da OMS

Nas ruas da Capital, orientação é vista com reservas
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Nas ruas da Capital, orientação é vista com reservas

Seja em uma pizza, um lanche especial, em um pastelzinho frito na hora ou naquela boa e velha feijoada feita no capricho. Impossível dizer que os embutidos não dão um toque a mais em qualquer receita não é mesmo?

Mas e agora que a OMS (Organização Mundial de Saúde) incluiu produtos como o bacon, linguiça, presunto e outras gostosuras que nos deixam com água na boa, na lista de alimentos cancerígenos?

Fomos até o Mercadão Municipal ouvir os campo-grandenses e constatamos que a recomendação parece ter gerado clima de chateação, dúvidas, mas principalmente, o espírito de rebeldia entre os amantes do bacon, calabresa e seus parceiros.

Recomendações da OMS à parte, as respostas foram quase que unânimes. Todos afirmaram ser amantes dos defumados e que a sugestão da Organização Mundial da Saúde não vai gerar grandes interferências na alimentação.

Dos nossos entrevistados, apenas uma pessoas disse não apreciar o sabor todo particular dos defumados. Preferência bem diferente da do construtor Alex Ferreira, 27 anos. “Um bacon com uma cervejinha gelada alegra qualquer um não é não?”, indaga.

Para ele, o consumo do bom e velho bacon, parceiro do futebol aos fins de semana, só vai acabar quando os argumentos forem incontestáveis. “Vou continuar comendo até me provarem que realmente faz todo esse mal”, relata.

A empresária Sidedir Amorim, 40 anos, é uma defensora da degustação consciente. Para ela, a saída para aproveitar a gastronomia e estar de bem com a saúde, é o equilíbrio e o consumo moderado. “Se a gente for se privar de tudo aquilo que a OMS diz que é ruim vamos deixar de viver. Para viver bem e com saúde é preciso que tudo seja dosado na medida certa”, explica.

O empresário Ronald Kanashiro, 44 anos, que inclusive comercializa diversos embutidos em seu açougue, conta que a procura do bacon e linguiças é frequente, porém, os produtos são geralmente adquiridos para situações atípicas, nada comparado à busca por outras peças de carne que comumente são utilizadas no dia a dia.

“Existem produtos que ocupam um lugar simbólico no prato. A feijoada, por exemplo, já é um prato cultural do Brasil e não tem como ser feita sem o bacon ou a calabresa. Por isso é preciso saber balancear e ter moderação, se for assim acho que não existem grandes problemas”, relata.

Segundo a Organização Mundial da Saúde o consume de produtos como bacon, salsicha, linguiça e presunto, aumenta a possibilidade de câncer de intestino. As carnes processadas foram colocadas na lista do grupo 1 de carcinogênicos, que inclui ainda o tabaco e a fumaça de diesel.

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