Goiano torce para que César e Itália acabem juntos na trama e faz planos para férias

 

Ao se despedir das gravações de “Alto astral”, que termina na sexta, Alejandro Claveaux já tem destino certo: ele viaja para Londres, onde vai estudar inglês e interpretação por um tempo.

 — Vou ficar atento porque sou contratado da Globo e já tem um novo projeto do qual devo participar — adianta.

Estas serão as primeiras folgas de Claveaux — goiano de 30 anos, filho de pais uruguaios e caçula de quatro irmãos — nos últimos dois anos. Desde que apareceu na série “Clandestinos — O sonho começou” (2010), ele vem praticamente emendando participações: já figurou no elenco de “Malhação” (2011), “Como aproveitar o fim do mundo” (2012), “Louco por elas”, “O dentista mascarado” (2013), “O caçador” e “Pé na Cova” (2014), entre outros.

— O “Clandestinos” foi o melhor cartão de visitas que eu poderia ter tido. Ali, eu vivi um macaco, um gago, um gay e um argentino. Acho que mostrei uma versatilidade e escapei de ser rotulado. Por isso venho fazendo tanta coisa — festeja ele.

“Alto astral” é a primeira novela inteira que ele faz. Embora torça para que o ex-bad boy César fique com Itália (Sabrina Petráglia), Claveaux crê que o desfecho do casal será outro.

— Acho que é um amor lindo, gostaria que eles casassem, tivessem um filho, mas estou achando que ele não vai perdoá-la por tê-lo dopado. Nesse caso, acho que não é nem o perdão que está em jogo, mas a falta de confiança. Isso acontece em relacionamentos. Existe amor, mas há tantas mágoas no meio dele, que fica difícil — explica ele, solteiro.

Formado em Engenharia de Alimentos, o ator chegou a abrir uma sorveteria em Goiânia. Mas, cada vez mais apaixonado pela atuação — ele já integrava um grupo teatral, o Guará, por lá —, resolveu largar tudo e vir para o Rio. Até o namoro de dois anos ficou para trás:

— Sabe aquele momento em que se você não for, não vai mais? Nunca tinha falado desse desejo para a minha namorada, ela foi me deixar no aeroporto aos prantos. Cheguei ao Rio e comecei a conhecer gente.