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Em ação social, professor descobre indígena que sonha em ser atriz

Foram cinco dias de oficina e muitas histórias para contar
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Foram cinco dias de oficina e muitas histórias para contar

Sem ter muita noção do que encontraria, o professor Marcelo Matos, 45 anos, chegou à Aldeia Jaguapiru, em , no último dia 18. Por lá, além de atendimentos de saúde, o professor conheceu uma jovem apaixonada por teatro. A identificação, como não poderia deixar de ser, foi imediata.

Jade Reginaldo, 17 anos, sempre foi apaixonada por teatro. Quando pequena, ela assistiu pela primeira vez a um espetáculo na aldeia. “Eu vi aquelas pessoas e me apaixonei. Descobri o que eu queria fazer para sempre”, conta a jovem indígena.

Marcelo Matos é professor e atua também como produtor cultural, ator e diretor de teatro. No inicio do mês ele deixou Fernandópolis (MT) rumo a Dourados onde participou de um projeto social chamado “Univida”. O projeto integra estudantes de várias áreas e busca sensibilizar o olhar dos estudantes.

‘Quando perguntamos o que cada um queria fazer e ela nem pensou e respondeu: “quero ser atriz”, conta o professor.Com isso, Marcelo montou um programa de oficinas para desenvolver a habilidade da menina. “Nós fizemos várias oficinas durante o tempo que estivemos lá.

“Foi muito bacana e ela descobriu que tem um curso na faculdade com formação específica para atores”, diz Marcelo.

O professor descobriu que a família de Jade é toda envolvida com a arte. “O marido é cantor do grupo de rap Brô Mc´s e o pai  é líder comunitário. Nisso dá para ver como a arte é libertadora e transformadora”, conta.

Além do talento para as artes, Marcelo encontrou jovens muito concentrados. “Eles são muito concentrados. Tem, muita facilidade para se manterem atentos por várias horas. Isso é um diferencial incrível”, conta.

Jade está prestes a concluir o Ensino Médio e pretende cursar Artes Cênicas em Dourados. “Estou muito feliz. Vai ser a realização de um sonho”, diz ao MidiaMAIS. 

Ela explica também que recebe todo apoio da familia na busca pelo sonho. “Todos me apoiam e sabem que eu gosto muito de teatro.”

Projeto Univida As oficinas foram dadas ao longo de cinco dias (Divulgação)

Trata-se de uma associação humanitária que desenvolve atividades e atendimentos em comunidades vulneráveis socialmente. Neste mês eles estiveram na Aldeia Indígena Jaguapiru, em Dourados. São jovens de idades e cursos diferentes, todos dispostos a contribuir com a habilidade que possuem.

“Nós achamos que vamos até lá para ensinar algo ou oferecer algo. A verdade, é que nós é que recebemos muto deles. É uma experiência transformadora”, diz o professor ao explicar que o objetivo da missão, além prestar a assistência à comunidade, é desenvolver nos futuros profissionais um olhar mais humanitário. 

 

 

 

 

 

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