Artesanato de MS será exposto em feira internacional no Nordeste

O evento acontece entre os dias 2 e 12 de julho

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O evento acontece entre os dias 2 e 12 de julho

Os preparativos estão a todo vapor! No próximo dia 30, doze artesãos de Mato Grosso Sul embarcam com destino a Olinda, em Pernambuco. A eles coube a missão de representar os colegas e o Estado na Feneart (Feira Internacional de Negócios do Artesanato).

A arte de 112 artesãos representará as belezas de Mato Grosso do Sul na maior feira da América Latina no setor. O evento acontece entre os dias 2 e 12 de julho e as expectativas são as melhores. “Nós estamos muito empolgados com essa participação. Será uma conquista muito importante para os artistas do Estado”, diz a artesã e designer em artesanato, Jane Clara Arguello.

Com ela irão peças de artistas de Naviraí e Itaquiraí, além de suas ‘neguinhas quilombolas com renda de bananeira’. “Vou levar com renda porque a nossa bananeira está fazendo o maior sucesso pelo Brasil”, conta.

De acordo com a gerente de Desenvolvimento de Atividades Artesanais da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Katienka Klain, a seleção dos artistas e dos trabalhos ficou a cargo dos sindicatos e associações, mas as obras que caracterizam o Estado foram privilegiadas. “As peças representam a nossa identidade cultural e regionalidade. Elas trazem à tona temas referentes ao Pantanal, às populações indígenas, tradições e demais referências culturais”, explica.

Para Jane, a importância do evento é  dar visibilidade a arte produzida pelo Estado. “Lá fora nós somos muito valorizados, mas por aqui isso não acontece. Não entendo o porquê, mas não há valorização dos próprios sul-mato-grossenses. Já ganhamos vários prêmios e temos lá fora, mas aqui nada, lamenta Jane que espera trazer de Pernambuco novas relações profissionais. “É um momento de trocas também”.  

As peças são produzidas, em grande parte, com matérias-primas locais. Os recursos naturais abundantes são traduzidos em peças de madeira e fibras vegetais que se transformam em abajures, bandejas, luminárias, fruteiras, cestos, além de trabalhos em cerâmica como utensílios domésticos e esculturas cujas imagens marcam fortemente a nossa identidade numa linguagem diferenciada e surpreendente.

 

 

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