Com rios imponentes, biodiversidade única e infraestrutura voltada para o turismo ecológico, o estado se consolidou como um verdadeiro santuário para praticantes da pesca esportiva, tanto brasileiros quanto estrangeiros.
Eventos como o 14º Torneio de Pesca Esportiva do Tucunaré em Três Lagoas e os circuitos de turismo do Pantanal reforçam essa vocação natural.
Além de movimentar a economia local, essas atividades ajudam a manter viva uma tradição cultural que conecta pessoas à natureza de forma lúdica, consciente e sustentável.
Rios, espécies e sustentabilidade
O Mato Grosso do Sul é privilegiado por abrigar uma das maiores planícies alagáveis do planeta: o Pantanal.
É nesse bioma que correm rios de grande relevância para a pesca esportiva, como o Paraguai, Aquidauana, Miranda e Taquari. As águas calmas e ricas desses cursos fluviais oferecem condições ideais para a prática, atraindo pescadores de todo o Brasil e até do exterior.
Além da beleza natural, o que chama atenção é a variedade de espécies encontradas na região. Entre as mais procuradas estão o dourado, conhecido como o “rei do rio” por sua força e agilidade, e o pintado, um peixe robusto e emblemático das águas sul-mato-grossenses.
Também são comuns outras espécies como o pacu, a piraputanga e o jaú, cada uma oferecendo um desafio único ao pescador.
A pesca esportiva no estado é praticada, em sua maioria, sob a filosofia do pesque e solte, que contribui para a preservação das populações aquáticas.
Além disso, há regras locais que controlam o tamanho e a quantidade de peixes capturados, reforçando o compromisso com a conservação.
Um exemplo é a liberação da pesca esportiva no Rio Paraguai, a partir de fevereiro de 2025, mediante regras rigorosas.
É uma medida que busca equilibrar lazer e proteção ambiental, especialmente durante o período de reprodução das espécies.
A pesca como inspiração
A força simbólica da pesca vai além dos rios. Sua imagem, frequentemente associada à tranquilidade, à habilidade e ao contato direto com a natureza, também se reflete em diversas manifestações culturais e tecnológicas.
Um exemplo curioso é a presença dessa temática em jogos de apostas online no PlayUZU, um cassino digital regulamentado no Brasil.
Entre os títulos disponíveis, destaca-se o Big Bass Splash, um jogo de caça-níquel com visual temático de pescaria.
Nele, elementos como anzóis, peixes coloridos, carretéis e barcos criam uma ambientação imersiva, que simula a emoção da pesca em meio ao universo lúdico dos slots.
Já na televisão brasileira, canais especializados como a FishTV reforçam o papel da pesca esportiva como um conteúdo de interesse cultural.
A plataforma apresenta uma programação diversa que percorre diferentes regiões do Brasil e do mundo, com destaque para técnicas de pesca, espécies emblemáticas e iniciativas voltadas à conservação do meio ambiente.
Além de entreter, esses formatos ajudam a manter viva a cultura da pesca esportiva, apresentando suas nuances a públicos diversos, inclusive àqueles que não têm contato direto com a prática.
Pesca esportiva e desenvolvimento local
A prática da pesca esportiva movimenta uma cadeia econômica significativa no Mato Grosso do Sul, especialmente em municípios situados às margens dos principais rios da região.
Municípios como Miranda, Porto Murtinho, Aquidauana e Corumbá são exemplos claros de localidades que viram no turismo de pesca uma oportunidade de crescimento sustentável.
As pousadas especializadas oferecem desde guias locais experientes até infraestrutura completa para os visitantes.
Já o comércio local se beneficia com a venda de equipamentos, roupas, alimentação e serviços de transporte.
Além do impacto direto na economia, há também um ganho social: a valorização da cultura local, o fortalecimento de comunidades tradicionais e a geração de empregos.
