Pular para o conteúdo
Geral

TJ-MS aposenta desembargadora que usou cargo em favor de filho preso por tráfico

A medida atende a uma determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
Arquivo -
(Foto: Arquivo/Midiamax)
(Foto: Arquivo/Midiamax)

O Tribunal de Justiça de formalizou nesta quarta-feira, 27, a aposentadoria compulsória da desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, afastada do cargo desde 2018. A portaria assinada pelo presidente da Corte, Carlos Eduardo Contar, foi publicada no Diário da Justiça do Estado.

A medida atende a uma determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que, em julgamento encerrado em fevereiro, decidiu aposentar a magistrada. A decisão encerrou o processo administrativo aberto para apurar se ela usou o cargo para soltar o filho preso por suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas em 2017. Tânia foi acusada de fazer pressão desde a audiência de custódia até a transferência do presídio de Três Lagoas, em Cuiabá, para uma clínica psiquiátrica.

Quando conseguiu autorização judicial para a transferência, sob argumento de que o filho precisava de tratamento psicológico com urgência, a desembargadora foi até a penitenciária escoltada por policiais civis para tirá-lo da cadeia. Ele ainda foi levado até a casa da família, onde passou horas antes de ser internado.

Em depoimento, o diretor da unidade prisional contou que se sentiu ‘pressionado’ pela magistrada. Em mensagens trocadas com o juiz do caso, na tentativa de confirmar a ordem de transferência, o servidor afirmou que ‘ela veio inclusive com policiais já ameaçando prisão por desobediência’ antes mesmo do recebimento do mandado judicial e do cumprimento dos trâmites seguidos habitualmente pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário para as solturas.

O CNJ considerou que a desembargadora violou os deveres de integridade pessoal e profissional, dignidade, honra e decoro, previstos no Código de Ética da Magistratura, além do dever de cumprir e fazer cumprir com independência, serenidade e exatidão as disposição legais e atos de ofício e de manter conduta irrepreensível na vida pública e particular, como dispõe a Lei Orgânica da Magistratura. A defesa contesta a decisão e diz que Tânia não teve um julgamento justo.

 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Boeing faz acordo para pagar US$ 1,1 bilhão e evitar julgamento por acidente com 737 MAX

Gleice suplente Amarildo Alems

Desvios milionários na educação ferem “diretamente a confiança da sociedade”, diz Gleice Jane

Justiça anula decisão de magistrado que teve duração de 16 minutos

VÍDEO: Incêndio atinge área próxima a barracos e fumaça é vista de longe em Campo Grande

Notícias mais lidas agora

Desvios na Educação: Nem funcionários conhecem empresa com venda milionária na gestão de Reinaldo

Corrupção no TCE-MS: Justiça mantém ação que cobra R$ 19,3 milhões de Waldir Neves e Cícero

maquininha cartão

Viagens e compras mais caras: entenda os impactos do aumento do IOF em MS

Padres de MS inovam no convite para Festa do Padroeiro e viralizam nas redes sociais

Últimas Notícias

Especial

A Nova Era das Apostas Esportivas no Brasil: Regras, Licenciamento e Fiscalização Rigorosa

A regulamentação das apostas esportivas no Brasil está moldando um mercado mais seguro, transparente e fiscalizado. Descubra como o governo brasileiro está estruturando esse setor com licenciamento, controle financeiro e normas rígidas de conformidade.

Política

‘Desgaste fiscal e redução de competitividade’, defende Pollon sobre congelamento bilionário

Governo Federal anunciou a medida e deve congelar R$ 31,3 bilhões do Orçamento de 2025

Cotidiano

MS vacina meio milhão de pessoas contra influenza e lidera ranking de imunização nacional 

Estado já recebeu mais de um 1,2 milhão de imunizantes em 2025

Esportes

Copa Pantanal de Voleibol prossegue neste final de semana no Cemte e Guanandizão

Jogos da fase classificatória tem andamento em diversas categorias de idade, no masculino e feminino