Sob pressão, Facebook muda nome corporativo e passa a se chamar Meta
A mudança foi anunciada por Mark Zuckerberg nesta quinta (28), durante a conferência Facebook Connect
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A empresa de logo azul, criada por um moleque de Harvard, que as pessoas aprenderam a amar e depois a odiar, mudou de nome. Agora, o Facebook se chama Meta. A mudança foi anunciada por Mark Zuckerberg nesta quinta, 28, durante a conferência Facebook Connect, evento de realidade virtual (VR) e realidade aumentada (AR) da empresa.
Atolado em uma crise por conta das denúncias de que negligenciou a moderação de conteúdo para continuar lucrando, Zuckerberg afirmou que a nova marca era necessária para refletir os novos interesses da empresa.
“Criar produtos de redes sociais sempre será importante para a gente, mas acreditamos que o nome Facebook está altamente ligado a isso. O nome não engloba mais tudo o que queremos fazer. É hora de adotarmos uma nova marca para a nossa companhia”, disse o fundador da empresa.
Isso não significa que a rede social vai desaparecer — nem que isso vai causar mudanças em serviços como Instagram e WhatsApp. A mudança cria uma holding que vai comandar os dois diferentes negócios da empresa: o de redes sociais e o dedicado a AR e VR — algo parecido com o que o Google fez ao criar a Alphabet, em 2015. A mudança, que inclui uma nova logomarca, foi anunciada após uma hora de apresentação, na qual Zuckerberg apresentou sua visão para a criação de um metaverso — ele continuará sendo presidente executivo da empresa.
Na apresentação, Zuckerberg passou superficialmente pelos problemas. Ele reconheceu que está passando por um escrutínio público, mas afirmou que vai continuar olhando para o futuro. O presidente do Facebook abriu o evento com um discurso defensivo. “A realidade é que sempre terão problemas, e algumas pessoas podem ter a visão de que nunca é um momento realmente certo para focar no futuro. Do meu ponto de vista, acho que estamos aqui para criar coisas e acreditamos que podemos fazer isso. Achamos que é importante seguir em frente.”
NOVO MUNDO
Com ares de game, o metaverso ainda não está perto de se tornar realidade. A empresa imagina um plano de longo prazo a ser implementado na próxima década. O evento de apresentação reuniu algumas das funcionalidades que o universo virtual poderá ter — a interação com outras pessoas a distância é o foco da plataforma.
Segundo Zuckerberg, o metaverso vai incluir algumas representações das pessoas para que ocorram interações no novo universo. Uma delas é o avatar, que poderá ser personalizado para as diferentes atividades que os usuários poderão fazer, como trabalho e lazer. Além disso, salas de encontro também poderão ser criadas na plataforma, para receber amigos, por exemplo — é como um The Sims. O executivo afirmou que serão necessários bilhões em investimento para que o metaverso se torne realidade. Ele, porém, não deu uma cifra concreta.
Notícias mais lidas agora
- Moradores do Novos Estados vivem momentos de tensão após queda de árvore
- Horário eleitoral do 2º turno começa hoje; confira como ficou a grade de exibições em MS
- Mergulhador é contratado para furtar peixes de empresa avaliados em mais de R$ 1 milhão em MS
- Mulher é esfaqueada no tórax pelo marido e encontrada ensanguentada em frente de casa em MS
Últimas Notícias
Motociclista é surpreendido por atirador e morto a tiros quando chegava na casa da mãe
Vítima morreu antes da chegada do socorro
Discussão em conveniência termina com homem morto a tiros em Dourados
Atirador fugiu e está sendo procurado pela polícia
Em meio à crise entre jogadores e Bielsa, Uruguai joga mal e perde para o ex-lanterna Peru
Resultado impediu os uruguaios de assumirem a vice-liderança da competição
Pagamentos do Bolsa Família começam na próxima semana; confira o calendário de outubro
Repasses começam a ser pagos a partir do dia 18
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.