PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que viabiliza o novo está pronto e deve ser apresentado, nesta segunda-feira (22), no Senado Federal. A votação do texto deve acontecer na quinta-feira (25).

Na manhã deste domingo (21), o relator da proposta, senador Marcio Bittar (MDB-AC) se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Após o encontro, que não estava na agenda, foi divulgado somente um vídeo de apoio do presidente ao Acre, representado pelo senador, que enfrenta calamidade por causa das enchentes dos rios. Bolsonaro se comprometeu a visitar o estado na quarta-feira (24). O ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, também participou da reunião.

O texto terá uma “cláusula de calamidade”, que abre espaço no orçamento para o pagamento do benefício de março a junho, diante das dificuldades enfrentadas por milhões de famílias brasileiras em meio ao recrudescimento da pandemia do novo coronavírus.

O que se sabe sobre o novo auxílio

A ajuda deverá ficar em torno de R$ 250 a ser pago nos meses de março, abril e maio, podendo ser prorrogado para junho. O ministro da Economia, , já adiantou que cerca de 40 milhões de brasileiros devem receber o novo auxílio emergencial, número abaixo dos cerca de 68 milhões que receberam a ajuda no início da pandemia.

Assim, estima-se que em torno de 33 milhões de brasileiros, além de 14 milhões de beneficiários do programa Bolsa Família, sejam selecionados através de um cruzamento de bancos de dados, que foi utilizado como funil para determinar os contemplados da nova rodada do auxílio emergencial. O trabalho aconteceu nos últimos 11 meses.

Para selecionar quem será contemplado, o ministro adiantou que não será necessário realizar uma nova inscrição, pois o irá fazer uma ‘peneirada' dos cadastros na base do governo para identificar quem atende aos novos critérios. Porém, não foi detalhado a faixa de renda ou quais outros critérios serão adotados.

Outra definição foi não conceder o pagamento dobrado a mulheres chefes de família, que chegaram a receber R$ 1,2 mil na primeira fase do auxílio emergencial, que era de R$ 600.

Não é descartada a possibilidade de prorrogação, assim como ocorreu no ano passado, quando o programa começou com pagamento de 5 parcelas de R$ 600 e foi estendido por mais 3 meses, com valor de R$ 300 e para um número menor de trabalhadores.