Delta plus: confira tudo o que se sabe sobre a nova variante do coronavírus

Com a variante Delta alertando os países para uma nova alta no número de casos e mortes, países já estão identificando uma nova variante do coronavírus: a Delta plus. Como o nome já diz, trata-se de uma mutação mais contagiosa que a Delta atual e já foi identificada em 30 países.

Conhecida pelo nome científico AY.1, a Delta Plus chega com grandes chances de ser ainda mais perigosa do que a Delta. 

A preocupação da comunidade científica é de conter a Delta plus, uma vez que as variantes das cepas já conhecidas tendem a ser mais resistentes e transmissíveis.

Nova cepa

Conforme o jornal britânico The Sun, cientistas já conseguiram algumas respostas para a nova variante.

Originalmente, a Delta Plus recebeu o nome de “variante de Nepal” porque ela foi identificada em maior número nesse país. Ela recebeu a mesma denominação grega da Delta porque são geneticamente semelhantes. Mas como o nome sugere, a versão Plus tem a adição de uma mutação no código genético da proteína spike, responsável por possibilitar a entrada do vírus na célula.

Ainda não há consenso científico de que a variante Delta Plus é de fato mais contagiosa e se dissemine mais rápido do que a Delta. Na Índia, porém, a Plus foi classificada como “variante de preocupação”, pois autoridades informaram que ela tinha mais facilidade para infectar as células pulmonares e driblar os anticorpos, incluindo os proporcionados pelas vacinas atuais.

Sintomas

Os sintomas mais comuns da Covid-19 causada por essa variante são semelhantes aos da Delta e do coronavírus original: dores de cabeça, fadiga, coriza e dor de garganta, bem como espirros, incluindo pessoas vacinadas.

Sem distinção

Apesar de não ter um nome oficial dado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estads Unidos registram a Delta plus sem a distinguir da Delta.

Os países que lideram os casos desta variante até o momento são Estados Unidos (127), Reino Unido (43) e Índia (22).

Ainda não há confirmação da presença da nova cepa no Brasil.