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Prefeitura não envia contraproposta salarial e médicos cogitam paralisação

Município terá 10 dias para enviar contraproposta
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Município terá 10 dias para enviar contraproposta

Médicos que atendem a Rede Municipal de Saúde cogitaram paralisar os serviços no próximo mês. A possibilidade de foi mencionada durante reunião realizada na noite dessa quarta-feira (25), entre a categoria e o chefe da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), Jamal Salem, para que o município pudesse apresentar uma contraproposta salarial, o que não ocorreu.

Segundo o presidente do Sinmed (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul), Valdir Shigueiro Siroma, durante a reunião, o secretário alegou que o prefeito Gilmar Olarte (PP) “não teve tempo” para analisar a proposta salarial encaminhada pela categoria. “Isso é descaso com a classe médica. Fizemos assembleia, mandamos ofício para que analisasse, demos um prazo de 20 dias úteis e nem isso fizeram”, destaca.

A categoria espera que o município aceite a proposta salarial de R$ R$ 11.675,94 para 20 horas semanais de trabalho, atendendo o que preconiza a Fenam (Federação Nacional dos Médicos). Conforme o presidente do Sinmed, o valor é calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No ano passado o índice acumulado foi de 6,23%.

De acordo com Siroma, atualmente a categoria recebe R$ 2.580,00, além dos adicionais que somam aproximadamente R$ 4 mil. Ele diz que também é necessário reajustar os valores dos plantões. “Hoje recebemos R$ 54,00 por hora e a nossa proposta é de R$ 100,00. Não podemos desvalorizar quando se trata de saúde que é fundamental para o ser humano” ressalta.

O presidente do Sinmed explica ainda que o município terá mais 10 dias corridos para apresentar a contraproposta e caso isso não ocorra, será realizada uma nova assembleia para tratar o indicativo de paralisação. “Todas as negociações têm de ter a contraproposta. Não tendo isso quem será prejudicada é a população. O gestor não pode ficar alheio e dizer que não houve tempo hábil”, enfatiza.

Se o município não encaminhar a contraproposta, a categoria pode entrar em greve e paralisar os serviços ambulatoriais, de cirurgias eletivas e consultas de atenção básica, mantendo em funcionamento apenas os setores de urgência e emergência.

A Rede Municipal de Saúde conta com 706 médicos concursados e 688 convocados, totalizando 1.374 profissionais. A reportagem do Jornal Midiamax tentou falar com o chefe da Sesau, mas até o fechamento deste texto, ele não atendeu às ligações.

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