Pular para o conteúdo
Geral

Prefeitura diz que não é responsável por vigilantes e dá 5 dias para empresa pagá-los

MG Segurança foi contratada pela Prefeitura através de licitação  
Arquivo -

MG Segurança foi contratada pela Prefeitura através de licitação

 

Em nota enviada nesta sexta-feira (20), a Prefeitura de Corumbá declarou não ser responsável pelo pagamento dos que trabalharam no carnaval do município e estão sem receber o pagamento.

A administração municipal ainda revelou que já instaurou processo contra a MG Segurança, empresa que contratou os profissionais e que foi contratada pela Prefeitura de Corumbá por meio de licitação.

Na nota, a Prefeitura garante estar respaldada juridicamente pelo contrato com a empresa e afirma que MG tem cinco dias para se pronunciar sobre o caso e apresentar o recibo dos pagamentos dos vigilantes que trabalharam no Carnaval em Corumbá.

Confira na íntegra a nota abaixo.

A respeito das denúncias veiculadas na imprensa sobre a falta de pagamento de funcionários de empresa de segurança, a Prefeitura de Corumbá, por meio de sua Fundação de Cultura, informa que não é responsável pelo pagamento do pessoal contratado para reforçar a segurança durante aquele período.

A Prefeitura informa, ainda, que a responsabilidade de pagamento dos funcionários á da empresa e que está respaldada juridicamente pelo contrato realizado após processo licitatório, onde todas as regras do contrato estavam claras. Diante das denúncias veiculadas a Prefeitura de Corumbá já instaurou processo administrativo contra a empresa. A notificação de tal procedimento será realizada no prazo de cinco dias úteis e a empresa terá de apresentar informações sobre o fato, além dos recibos de pagamento dos funcionários que atuaram durante o Carnaval de Corumbá.

Caso não apresente a documentação solicitada, a empresa poderá receber como penalidades desde uma advertência e multa até suspensão temporária nas participações em processos de licitação. Em Corumbá, esse impedimento é de cinco anos.

Relembre o caso

A MG Segurança, empresa de Vigilância e Segurança de eventos, sediada em , a 438 quilômetros da Capital, é acusada de irregularidades na contratação de profissionais free-lancer (autônomos) que trabalharam no suporte ao Carnaval de rua em Corumbá.

Parte do efetivo de 150 homens que a empresa disponibilizou para a Segurança dos quatro dias de festividade foi recrutada na Capital, com promessa de estadia e alimentação por conta da MG, além de diária de R$ 80.

Os vigilantes denunciaram condição inadequada de trabalho, com alojamentos com mofo, móveis em estado precário, ausência de intervalos para alimentação e informalidade na contratação. “Nunca passei por isso, aceitei por estar de férias e procurar uma renda. Trabalhei com o joelho machucado, pedi assistência médica e ignoraram”, conta o líder dos descontentes, o vigilante Ralrinkir, apelidado de Paulista.

“Desempregado há oito meses, deixei minha família aqui para tentar ganhar algum dinheiro e eles atrasam, fazem a gente ter que se expor em instalações precárias e teve 13 da nossa equipe que foram obrigados a ficar em um quarto, dormindo no chão, uma menina tendo que dividir espaço com vários homens, tomando banho de caneca”, desabafa Giovane Maicon, recrutado na Capital para o trabalho em Corumbá.

A defesa

A coordenadora da operação no Carnaval de Corumbá, Rodrigues, mostrou à reportagem um papel com a listagem das dívidas dos vigilantes embarcados em Campo Grande para atuar em Corumbá. O débito com a Pousada Corumbá Hostel, de acordo com controle divulgado seria de aproximadamente R$ 1.000,00, a maioria do montante com a compra de bebida alcoólica.

A reportagem entrou em contato com administradora do hotel, Veralúcia Mendes, que confirmou o valor e disse que dependia do desconto da MG nos pagamentos para receber a dívida. Segundo ela a forma da quitação estava acordada com os vigilantes, que afirmavam não terem dinheiro para quitar a conta no check-out do estabelecimento. A empresa de Segurança também deve R$ 4.700,00 ao Hostel, referentes à hospedagem dos vigilantes, valor que conforme Angélica não será descontado dos colaboradores. 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
crianças

Em nota, sindicato dos médicos alerta para caos na pediatria e denuncia falta de especialistas nos postos da Capital

‘Não poderia me acovardar’, diz PM condenado por constranger grupo que empinava motos

Com expectativa de atrair mais de 60 mil pessoas, ‘48ª Exporã’ começa nesta quarta

avião kc

VÍDEO: Avião que chamou a atenção em Campo Grande lança cargas pesadas em operação

Notícias mais lidas agora

Policial do Choque preso em operação é transferido por ‘inconveniência’ após ação em Terenos

‘Vaga Zero’: Saúde de Selvíria é alvo de operação por contratar empresa que nem existe

Fux diz que STF é incompetente para julgar golpe e vota para anular ação

Inflação cai pelo 3° mês seguido em Campo Grande, com IPCA de agosto em -0,28%

Últimas Notícias

Emprego e Concurso

CPNU: 182 aprovados são oficialmente nomeados Analistas em TI

A portaria também estabelece o exercício descentralizado dos novos servidores, que atuarão com tecnologia da informação

Trânsito

Mecânico morre após motocicleta atingir SUV em cruzamento de Três Lagoas

Após colisão com SUV, Carlos Henrique sofreu parada cardíaca e não resistiu

Transparência

Um dia após operação por corrupção, vice vai atender pacientes e Terenos fica sem comando

Vice-prefeito é médico e não assumiu chefia do Executivo logo após a prisão de Henrique Budke

Cotidiano

Samu Indígena dobra atendimentos e reduz tempo de resposta na Reserva de Dourados

Nos primeiros 30 dias, o Samui atendeu 150 ocorrências nas aldeias e retomadas