Mães e pais devem ficar atentos à conduta do motorista e às condições do veículo

Por um ano a supervisora de call center Cirlene Cruz, de 31 anos, utilizou o transporte particular para buscar a filha de 10 anos na escola. “Nunca tive problemas”, garante. Por causa da qualidade constatada este ano novamente ela recorrerá ao serviço. No entanto, antes de fechar o negócio, Cilene fez o que muitos pais deixam de fazer: avaliar as condições e como o transporte é realizado.

“Uma amiga que fez a indicação, mas vi o preço, a condição do veículo, o motorista, além de pedir para minha filha me dizer como ele a tratava, se era pontual ou não”, detalha. Ponto positivo para Cirlene, pois de acordo com o Sinte-MS (Sindicato dos Transportadores Escolares de Mato Grosso do Sul), há muita clandestinidade no meio.

Sandra Marocco, vice-presidente do sindicato, afirma que quem transporta alunos deve ter um selo de vistoria concedido pelo Detran- MS (Departamento Estadual de Trânsito) colado no para-brisa do veículo, além de ter autorização da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) para poder circular. Hoje, em Campo Grande, segundo Sandra, existem 200 veículos que oferecem , a maioria são vans.

“É preciso verificar o selo que é concedido após vistoria no Detran e trocado semestralmente. Outra dica é que os pais obtenham informações do motorista na escola, ver se ele está preparado para atender os alunos em dias de chuva, as condições do veículo, se tem monitores, além de ver espaço e conforto”, resume. Normalmente os pais gastam cerca de R$ 400 para contratar o transporte escolar.

Desde o começo de janeiro, o Detran-MS realiza vistoria semestral dos transportes escolares de Campo Grande. A inspeção segue até o fim do mês na Capital e começa a partir do dia 2 de fevereiro  e vai até o dia 12 de junho.

Durante a vistoria são verificados os equipamentos obrigatórios e de segurança, sistema de iluminação, de freios, dispositivos de alerta e documento obrigatórios.