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Nasa vai ‘hackear’ robô explorador de Marte

Os cientistas vão fazer modificações em seu software.
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Os cientistas vão fazer modificações em seu software.

Os cientistas vão fazer modificações em seu software.

A Nasa vai ‘hackear’ o software da sonda Opportunity, que explora Marte há mais de dez anos, para tentar resolver seus constantes problemas de memória. O objetivo é fazer com que o jipe ignore as partes com defeito de seu sistema e continue trabalhando para enviar informações do planeta para a Terra. A sonda tem reiniciado inesperadamente seu sistema operacional, provocando a perda de dados ou interrupções na comunicação que causam atrasos nas pesquisas científicas com o robô. Durante as festividades de Natal, o jipe perdeu por completo a conexão com a Nasa, deixando os cientistas apreensivos.

De acordo com a agência americana, o robô tem dois tipos de memória, como qualquer tipo de computador. A que está causando os problemas é a memória flash, semelhante a um disco rígido que grava informações e funciona mesmo quando o sistema é desligado. Quando o sistema tenta registrar os dados e não consegue, ele reinicia automaticamente, perdendo as informações. É como se o Opportunity estivesse com “amnésia”, esquecendo eventos recentes.

As falhas ocorrem porque esse tipo de memória sofre desgaste com o uso contínuo e está tentando utilizar uma porção danificada. Os cientistas identificaram essa região e vão alterar o sistema operacional, fazendo com que ele a ignore e use apenas as seções “saudáveis” da memória. As mudanças devem levar algumas semanas para serem feitas.

Lapsos — A Opportunity tem apresentado problemas desde meados de 2014. Em setembro, a Nasa formatou a memória da sonda para tentar resolver as falhas. Em entrevista à emissora americana Discovery News nesta semana, o astrônomo americano John Callas, membro da equipe da sonda, comparou a Opportunity a um parente idoso em boa saúde. “Ele está bem, mas nunca se sabe, pode ter um derrame no meio da noite. Então sempre tomamos precauções para se algo acontecer.”

Mesmo que os defeitos não sejam solucionados, a sonda ultrapassou todos os seus objetivos científicos. Ao ser lançada, em 2003, deveria passar apenas três meses na superfície de Marte. Dez anos depois, ela percorreu 41,8 quilômetros do terreno marciano, capturando dados que permitiram o conhecimento atual sobre a composição do planeta.

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