Idosa estava com suspeita de fratura no pé e foi atendida quase 5 horas depois de chegar ao local
Uma idosa de quase 100 anos esperou cerca de cinco horas para que pudesse ser atendida na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário Aparecida Gonçalves Saraiva, localizada na Avenida Guaicurus esquina com a Gury Marques em Campo Grande. O caso aconteceu neste domingo (8). A família que acompanhava a paciente ficou revoltada com a demora.
Conforme informações da família, a paciente Rosalina Félix Gonçalves, de 97 anos, mora no Assentamento Eldorado II em Sidrolândia, distante a 70 quilômetros da Capital. A idosa torceu o pé e foi encaminhada para a unidade de saúde com suspeita de fratura.
Rosilene Alves da Conceição, de 32 anos, que acompanhava a idosa, diz que a paciente chegou ao local por volta das 11h30 e cerca de 30 minutos depois passou pela triagem, no entanto, esperou até às 16h20 para que pudesse ser atendida pelo médico.
“Trouxemos para cá porque onde ela mora não tem nenhum médico e aqui, mesmo sendo idosa, ela teve de ficar todo esse tempo para que fosse atendida. Isso é um absurdo, ela é idosa, tinha de ter prioridade”, afirma.
Segundo Rosilene, os funcionários da UPA não informaram o motivo da demora. “Quando fomos reclamar ele disseram que a gente estava se alterando. Falamos com a assistente social, mas ela não se importou, continuamos esperando”, destaca.
Ainda conforme os relatos, a idosa estava em uma cadeira de rodas e não recebeu apoio dos funcionários do local. “Eles não ajudaram nem mesmo a levar ela de volta para o carro. É um absurdo”, enfatiza.
A reportagem encaminhou e-mail para a assessoria da Prefeitura e da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) para falar sobre o caso, mas não há expediente aos domingos e por esta razão, ainda não obtivemos reposta. A reportagem também tentou contato por telefone com a UPA Universitário, mas não foi atendida.
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