Nova reunião está marcada para quinta-feira; por enquanto, descarta greve

O governo do Estado está analisando quanto custará aos cofres o reajuste de 25% dos professores da rede estadual de ensino. A categoria exige o cumprimento do valor integral, composto pela soma do percentual garantido anualmente e o restante referente a um quarto do piso nacional do magistério para 20 horas.  

Inicialmente, falava-se em R$ 27 milhões de impacto, no entanto, o governo anunciou novo valor, em torno de R$ 22 milhões. Os dois valores, entretanto, não correspondem com estudo da Federação, que fala em R$ 13 milhões de impacto.

Governo e entidade mantêm tratativas desde a semana passada e nova reunião foi marcada para quinta-feira (22). Antes disso, assegura o presidente Roberto Magno Botareli, uma possível greve ainda não é cogitada.

O presidente da Fetems desmentiu, na tarde de terça-feira (20), possibilidade de greve a partir de fevereiro. Segundo Roberto, a entidade vai esperar até 30 de janeiro negociação com o governo estadual. “É o que foi combinado como eles [governo], temos até o dia 30 para fechar”, disse.

Nesse meio tempo, afirmou o governo, em reunião, na segunda-feira, está sendo feito levantamento de quanto o índice de 25% impactará para, a partir disso, definir possível nova proposta.

Os boatos de greve surgiram com comentários de que a folha de pagamento do mês teria sido fechada sem o reajuste de 25%. Ou seja, o salário referente a janeiro, disponibilizado em fevereiro para os professores, não conteria o aumento, que deve valer a partir do primeiro mês do ano.

No entanto, o índice de 25% ou qualquer reajuste definido entre governo e entidade será gerado em folha complementar ainda este mês. “Este foi o combinado, gerar a folha sem aumento, para que o governo analise e confirme os números”.