MST promete um 2015 de luta por direitos. Eles também querem mais estrutura para o Incra no Estado

Representantes estaduais do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais ) e o superintendente regional do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Celso Cestari, passaram o dia reunidos nesta quarta-feira (7), para traçarem um calendário de ações para este ano.

“Foi uma reunião longa, mas ainda não esgotamos os pontos de pauta, porém conseguimos definir minimamente um calendário de visitas nas áreas pelo Incra e tomamos conhecimento de como está as vistorias (sic) nas áreas de reforma agrária e como o órgão está lindando com as questões jurídicas de liberação para que este ano tenhamos mais famílias assentadas em Mato Grosso do Sul”, afirmou Jonas da Conceição, um dos representantes do MST no Estado.

Os trabalhadores rurais sem terra querem que o Governo Federal invista na reestruturação do Incra no Estado. Eles prometeram mais ações “de luta” e de protesto.

“Ficou claro que o contingente do instituto não consegue atender a demanda da reforma agrária e do atendimento aos assentamentos em nosso Estado. Temos mais de três mil acampados, só do MST, fora os outros companheiros de outros movimentos, 52 assentamentos, também do movimento e apenas 163 servidores na ativa, que não dão conta de toda a demanda, além da falta de infraestrutura”, frisou Jonas.

O superintende do Incra no Estado também foi procurado para comentar o encontro com o MST, mas não foi encontrado pela reportagem. Os ‘sem terra' querem agora montar um grupo para acompanhar de perto as ações do Instituto no Estado.

Quem também acompanhou a reunião foi o deputado estadual eleito João Grandão (PT), com atuação política destacada com a população de assentados sul-mato-grossenses.