Professores convocados foram até à Câmara pedir intermédio do líder do prefeito

Professores convocados do município vão se reunir com a secretária municipal de Educação, Angela Maria de Brito para tentar antecipar a convocação para ministrar aulas na rede pública. Ontem, os profissionais se reuniram com vereadores na Câmara Municipal, como forma de pedir intermédio com o Executivo. Nesta quinta-feira (5), cerca de 20 professores foram novamente à Casa de Leis para conversar com o líder do prefeito, Edil Albuquerque (PMDB).

Eles questionam que, com o adiamento do início das aulas da rede, que ficou para 19 de fevereiro, os professores só receberiam em abril, pois o contrato neste caso começaria a valer só no dia 19, quando a folha de pagamento é fechada.

Além disso, eles argumentam que ano letivo começa dia 9 para elaboração da parte pedagógica, o que exigiria a presença dos convocados. “Ou seja, 10 dias antes das aulas. A Prefeitura sabe que os professores vão nestes dias, mas sem contrato não vamos receber”. A preocupação é ainda maior se os convocados não participarem da elaboração do projeto pedagógico da escola.

Para atender a demanda, alguns vereadores montaram uma espécie de comissão e enviaram documento solicitando alterações na medida, que deve ser entregue na reunião de amanhã. Os parlamentares querem que os contratos dos convocados tenham vigência a partir do dia que efetivamente tenha necessidade. Neste caso em 9 de fevereiro, não dia 19.

Os professores querem que o pagamento de fevereiro seja feito em folha complementar, no início de março, para que não acumule para abril. Se o Executivo mantiver o pagamento da forma como está, os professores correm risco de receber somente em abril.

 O documento solicita, ainda, que cessem eventuais ações que constranjam os professores convocados, em razão da vulnerabilidade do vínculo. Outro pedido é que a contratação dos professores seja anual. Atualmente, eles são contratados no começo do ano, têm o contrato interrompido em junho, período de férias escolares, e depois retomam o convênio.

Além disso, o ofício solicita abertura de concurso, como forma de diminuir a contratação de convocados que, segundo o professor Gilvano Bronzoni, chega a 70% em algumas escolas da rede, quando o recomendável seria 10%.