Boa parte da programação de Carnaval em começa neste sábado

É Carnaval em todo o País e, apesar de Campo Grande não ser tradicional na folia, a cidade conta com programação para quem gosta dos tradicionais desfiles de escola de samba e blocos de rua, como o Cordão Valu.

O bloco que já é tradicional na Capital está realizando seu 9º desfile esse ano. Para a fundadora Silvana Valu, é muito gratificante ver a alegria de quem participa e a interação de pessoas de diversas idades.

Boa parte da programação de Carnaval em Campo Grande começa neste sábado (14), com festas tradicionais, desfiles de blocos e desfile de escolas de samba. Na sexta-feira (13), a movimentação ainda era pequena, com desfiles de bloco, como o do Sujo, que desfilou na Orla Ferroviária.

Para quem ajuda a fazer a festa há anos, Valu acredita que à proporção que o carnaval de rua em Campo Grande tem tomado é consequência da organização da comunidade. “O incentivo vem do povo, a comunidade tem se organizado. Novos blocos têm surgido e eu fico mais feliz”.

Entre crianças e adultos todos aproveitam a folia ao som das marchinhas. Os foliões destacam que o carnaval de rua é um momento saudável e que toda família podem aproveitar. “Em Campo Grande não tem briga, todo mundo se respeita.Nos clubes não tem mais como levar criança, estão cheios de adolescentes e não tem como misturar, aqui é mais tranquilo”, afirmou Daniela Araujo, de 35 anos, que estava acompanhadas das filhas de 10 meses e seis anos.

Os estreantes na festa aprovaram e pretendem voltar, como é o caso da Tatiane Fernandes, de 40 anos. Ela levou a filha, de 9 anos, e uma amiga da menina. “Eu sabia que tinha carnval de rua em Campo Grande, mas não sabia que tinha a parte das crianças e essa tradição das marchinhas tem que ser mantida, por isso trouxe elas”.

Outra opção para quem está na Capital e reunir os amigos e fazer blocos, com camisetas e canecas. Nesta tarde três grupos bem organizados estavam representando a nova geração de bloco da cidade. Tamyres Martins, de 26 anos, é fundadora do Bloco da Raba, nome dado a uma caixa térmica que eles levam para a folia.

O bloco tem dois anos e 22 membros. De acordo com a organizadora, todos se conhecem há anos e mantém uma amizade.  “A caixa é do meu pai, mas como cada um trazia o seu isopor achamos melhor trazer a caixa térmica maior. Ela foi batizada como ‘Raba’, já que sempre vai atrás das carrocerias das caminhonetes”, lembrou.

Um pouco maior, o Bloco Mechups tem 70 pessoas e como grito de guerra tem o seguinte lema: selinho pode, nervoso não. As amigas Roberta Penna, de 26 anos, e Dulcilia Rodrigues, de 35 anos, são as fundadoras do bloco e afirmam que o principal é ter uma brincadeira saudável e amigos reunidos.

Seguindo a onda do carnaval o Bloco 20 Pegar composto por 30 pessoas tem como objetivo aproveitar a folia. Fundado em 2013 pelos os organizadores Danilo Ifran e Sergio Pavão além de muita animação o bloco leva saco de lixo para que ajudar na da rua após festa. “Não deixamos nada no chão, temos nosso lixo e vamos catando tudo”, concluiu Pavão.